Assistimos na quinta-feira (29), em confiável site, o vídeo que o senhor presidente Michel Temer gravou contendo sua mensagem de final de ano e que levará aos brasileiros, em horário oficial, o tradicional bla´blá-blá, intitulado “mensagem de fim de ano”. Provavelmente em muitas de nossas cidades, em especial nas capitais, isto se dará se misturando ao estridente som dos panelaços que ultimamente tem se tornado rotina, em tais ocasiões.

No pronunciamento, Michel Temer afirma que 2017 será efetivamente um “ano novo”, e não uma “prorrogação de 2016”, mas também deixa claro que o desemprego não deve ceder pela simples chegada do novo ano: “Não quero me iludir nem iludir ninguém, mas o desemprego será um tema a ser elucidado a partir do segundo semestre do ano que vem, quando ele deve começar a cair”. E, como se estivesse prestando contas, fala do trabalho do governo em 2016 e alerta sobre os desafios a serem enfrentados, por nós é claro, em  2017.

Par e passo, ficamos sabendo pela mesma fonte que  “O clima no Rio de Janeiro”, exatamente nesta quinta, está ainda mais preocupante. Nesta mesma data, uma  associação que reúne oficiais da PM e os bombeiros do Rio, pediu que o tradicional Réveillon, tradicionalmente realizado na orla carioca, seja cancelado em razão da “possibilidade da ocorrência de manifestações que, pela amplitude e quantidade de pessoas envolvidas, poderão tomar proporções violentas”.

Um integrante da associação ouvido pelo Estadão pediu ainda que a prefeitura empreste os R$5 milhões gastos no show pirotécnico para o estado, já que estes recursos serviriam para o pagamento de salários atrasados.

Esta é a síntese do que nos espera neste melancólico final de ano e nos deixa em estado de alerta quando imaginamos o que e como enfrentar o 2017 que se vislumbra, pelo visto, nada promissor.

No entanto, nosso “pessimismo momentâneo” perde força quando nos lembramos que, analisando o que ocorre e ocorreu na nossa Formiga, o tal dito popular que diz: ‘não há nada tão ruim que não possa piorar’ felizmente, nem sempre traduz a realidade.

Esta cidade que conseguiu sobreviver, ainda que aos trancos e barrancos, aos mais de três anos e alguns meses de desgoverno, hoje é testemunha de que quando se quer, com competência, seriedade e vontade de bem servir ao povo, em matéria de administração pública, muito se pode fazer. Mesmo que os recursos financeiros sejam irrisórios.

Desnecessário seria relatar aqui o que o atual prefeito fez em tão pouco tempo. A cidade tem hoje outra cara, está mesmo mais alegre. As despesas empenhadas a pagar, que em 30 de agosto somavam mais de R$23 milhões, em 30 de novembro já estavam em torno de R$16 milhões. E assim sucessivamente se analisados os demais números herdados da administração Moacir Ribeiro. Salários em dia e por aí vai.

O clima é outro e dia 1º de janeiro, a nova administração assumirá! Certamente receberá a cidade em melhores condições que aquelas herdadas por Eduardo. Agora, o que o povo espera desta nova administração que, ao contrário da anterior, se elegeu com apoio de mais de 84% do eleitorado formiguense, é simplesmente a continuidade do respeito e zelo pela coisa pública.

Que se cumpram integralmente as promessas de campanha e hoje, que  melhor se explique por quais razões veio de fora de nossas fronteiras um número de auxiliares, bem superior àquele que, na administração anterior, foi objeto de duras críticas e até deu aos escolhidos, o especial e crítico tratamento de “forasteiros”.

Deixamos aqui bem claro que nada temos contra os que sendo de fora, foram chamados a compor a nova equipe. Certamente quem os indicou sabe por quais motivos o fez. São da confiança do prefeito e tal e qual ocorreu com Moacir, ele responderá como o principal fiador destes. Sabemos que competência e idoneidade não têm nacionalidade nem naturalidade definida, mas, também somos de opinião que  nesta cidade, deve sim, ter muita gente capaz de suprir tais vagas. Por que não se dar oportunidade, como prometido em campanha,  a funcionários de carreira?

Temos aqui muita gente boa e jovem que se formou, estagiou, aprendeu e se capacitou, trabalhando no serviço público. Muitos destes, até onerando ainda que através das irrisórias ajudas governamentais, os próprios cofres públicos. Sem isto, eles não obteriam os  descontos nas mensalidades da faculdade e certamente não suportariam os custos das mesmas.  São estes, senhor prefeito, a nosso ver, que merecem a mesma ajuda que, a prevalecer como verdadeiras as notícias que hoje circulam, tem sido ofertada a esta turma de fora.

Ainda bem que, numa analogia simples, todos sabemos que o clima reinante aqui nas margens do rio Formiga, é bem diverso, graças a Deus, daquele acima relatado e que ocorre no Rio de Janeiro.

Mas, a julgar pelos comentários que pipocam nas redes sociais e se espalham à boca miúda, será muito bom que o choque de competência que se espera, venha de toda a nova equipe, em especial dos recém “importados”, logo se mostre realidade! Sem prorrogação nem ilusões!

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