Era uma tarde ensolarada de domingo (3), quando jovens que conversavam em uma praça do Terminal Rodoviário presenciaram uma cena de crueldade contra um cachorro que não oferecia qualquer perigo. O cão mal conseguia andar na rua, pois estava com a pata ferida, e, segundo testemunhas, o motorista de um táxi saiu com toda velocidade em direção ao animal.
Os dois jovens começaram a gritar para avisar o motorista, dizendo: ?cuidado, olha o cachorro?. Porém, de nada serviu os avisos. O motorista passou com as duas rodas, a dianteira e a traseira por cima do cachorro, que morreu na hora.
Nesse momento, uma das testemunhas correu atrás do taxista pedindo que parasse o veículo, porém, ele não atendeu. O solicitante conseguiu anotar a placa. Após a consulta no sistema, a Polícia Militar verificou que se trata de um Fiat/Pálio, de cor cinza.
O veículo não foi localizado, e o animal ficou no local. O corpo foi recolhido no dia seguinte, uma vez que não há plantão de funcionários na Secretaria de Gestão Ambiental, responsável pelo serviço de recolhimento.
Procurada pela reportagem, uma das testemunhas contou que na segunda-feira (5), procurou a promotora de Justiça de Meio Ambiente, Luciana Imaculada de Paula, porém, a informação recebida foi a de que ela está de férias. ?Fiquei muito chateado com o acidente, mas vou voltar lá na Promotoria, na próxima semana. Foi muita sacanagem, foi intencionalmente que ele matou o cachorro. É preciso fazer um protesto contra isso. O cara ia arrancar com o carro e a gente pediu pra ele não avançar, porque o cachorro estava atravessando na frente do carro, ele não quis saber se o cão tinha morrido ou não. Gosto muito de animais e fiquei ?p? da vida?, disse.

COMPATILHAR: