Enquanto se pagava em média no país R$ 1.540,59, no Distrito Federal, os salários chegavam a R$ 3.120, o equivalente a 6,7 salários mínimos, de acordo com o Cadastro Central de Empresas (Cempre) divulgado nesta quarta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro. A pesquisa considera as informações de 4,8 milhões de empresas e suas 5,2 milhões de unidades em atividade naquele ano.
O valor da média paga no Distrito Federal não foi apenas o maior, mas também se distanciou muito de outras localidades do país. Depois de Brasília, os melhores salários foram registrados no Rio de Janeiro, São Paulo e Amapá, onde a média do que foi pago para os trabalhadores foi equivalente a 3,9 salários mínimos, pouco mais da metade pago no DF. Por outro lado, os trabalhadores que ganharam menos no país foram os do Maranhão, Piauí, Ceará e Alagoas, onde a média salarial era de aproximadamente R$ 1.167.
Mas foi a capital paulista que registrou o maior número de novas ocupações em 2009. Mais de 14 milhões de pessoas estavam ocupadas em São Paulo, 30% do total do país (46,7 milhões), e quase 12 milhões recebiam salários, ou seja, 29,6% do total de 40,2 milhões de assalariados brasileiros. Os melhores resultados são seguidos por Minas Gerais (com 10,5% do total de pessoas ocupadas e 10,3% de assalariados) e Rio de Janeiro (9,3% do total de pessoas ocupadas no país e 9,5% do total de assalariados).
Segundo o ranking, a Região Sudeste é a que apresentou as maiores participações nas variáveis avaliadas pelo IBGE. O Sudeste concentrou, em 2009, 51,7% das unidades de empresas e organizações que compõem o Cempre, e também respondeu, no total, por mais da metade do pessoal ocupado (51,7%) e do pessoal assalariado (51,4%).
As piores participações referentes ao volume de empresas e organizações em atividade, de pessoas ocupadas e assalariadas foram registradas no Acre, Roraima e Amapá que revelaram porcentagens de participação no total do país entre 0,1% e 0,3%.

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