Atlético e Cruzeiro se enfrentam domingo sem poder comemorar muita coisa. Enquanto o Galo luta mais uma vez contra o rebaixamento ? pode parar até na lanterna em caso de derrota ? o Cruzeiro ocupa a modesta 11ª colocação na tabela, bem longe da expectativa dos torcedores, que apostavam que o clube disputaria uma vaga no G4 durante todo o campeonato. O clássico será disputado em Sete Lagoas e terá mais uma vez torcida única, desta vez a atleticana. O confronto começa às 18h e marca o reencontro do técnico Cuca com seu ex-time, o Cruzeiro. O clássico será apitado pelo paulista Sálvio Espínola Fagundes.
Fogo amigo
Roger acredita que o papel do Cruzeiro, domingo, passar por irritar a torcida adversária, a única presente no estádio. Para o meia, caso o Cruzeiro neutralize as ações atleticanas, a tendência é que a torcida fique impaciente. ?O torcedor se comporta da maneira como o time se comporta dentro de campo, a favor ou contra. Temos que fazer com que os torcedores do Atlético joguem a nosso favor. Isso vai depender do que estiver acontecendo dentro de campo. Temos que ser muito inteligentes para jogar esse jogo?, acrescentou o meia cruzeirense.
Divisor de águas I
Montillo, incomodado com a situação do Cruzeiro na tabela, acredita que uma vitória contra o maior rival pode significar o início de uma recuperação no campeonato. ?Pode-se tirar muita coisa de um clássico. Temos que aproveitar o nosso momento, já que ganhamos o último jogo. Esta é a última partida do primeiro turno. Temos que terminar o primeiro turno com 27 pontos e pensar no que vem depois. Um clássico agora é importante para fechar com 27 pontos?.
Divisor de águas II
O atacante Guilherme também segue a linha de raciocínio de Montillo e acredita que uma vitória no clássico dará novo ânimo ao Galo para o segundo turno. ?Esse jogo vai ditar o ritmo das duas equipes no segundo turno. O que nos favorece é a força de vontade, que a gente já vem tendo há alguns jogos, e, acima de tudo, a presença do torcedor?, disse o ex-cruzeirense, que relatou estar incomodado com a posição do Atlético próximo à lanterna. ?A gente sabe que não é compatível com a grandeza do Atlético, com a instituição e com os jogadores que aqui estão. Nós colocamos, entre aspas, o Atlético nessa situação. Somos nós que vamos tirar?.
Barca
O presidente Alexandre Kalil anunciou ontem que, além de Patrick, os jogadores Guilherme Santos, Wendel, Giovanni Augusto e Toró não fazem mais parte dos planos do Galo para o restante da temporada. Em entrevista coletiva, Kalil confirmou que vai disputar a reeleição para presidente no final do ano.

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