O consumo de pescados deve crescer mais de 15% até a Páscoa, segundo o Ministério da Pecuária e Agricultura. A expansão se deve à Quaresma, período em que os católicos evitam comer carne vermelha, especialmente às sextas-feiras.
É o que faz a operária Maria Inês Roque, 59. Troco a carne por sardinha, pacu ou outro peixe que estiver em oferta. Na sexta, o prato vai ser bacalhau, que encontrei em promoção, conta.
De acordo com o site Mercado Mineiro, em Belo Horizonte, o preço médio do quilo do bacalhau Saith em março é de R$ 23,48, com variações de R$ 16,80 a R$ 29,90. Já o valor médio do quilo do bacalhau do porto é R$ 46,77. A peça mais em conta sai por R$ 35,90 e a mais cara, por R$ 75. Já o quilo do salmão está, na média, em R$ 45,11, mas pode ser encontrado a partir de R$ 29,99.
Dona de restaurante, Maria de Fátima Nunes, 52, abastece a casa três vezes por semana com merluza e cascudo.Continuo a comprar com a mesma frequência, mas em maior quantidade, diz. Porém, ela admite não atentar muito para a qualidade do peixe. Confio no fornecedor, diz.
Algumas regras podem evitar que o consumidor compre peixe por lebre. No peixe fresco, o cliente deve sempre observar a cor e a textura da pele e das escamas. No caso das guelras, quanto mais vermelhas, melhor, ensina o chef Clécio Campos, do restaurante Atlântico, especializado em peixes e frutos do mar. Segundo ele, outra dica é observar o brilho dos olhos do peixe. Quando ele não está fresco, a retina fica opaca e cinzenta, revela.

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