A saúde pública em Formiga se tornou o principal alvo de críticas dos vereadores no atual mandato. Em praticamente todas as reuniões, o assunto é abordado e sempre são apresentadas diversas reclamações e questionamentos. Projetos já foram criados de autoria dos próprios vereadores tentando minimizar a situação, mas o impasse continua.
Os vereadores decidiram então não apenas apresentar críticas, como também ajudar na busca de soluções. Assim, começaram a se reunir com a secretária municipal de Saúde, Luiza Flora de Oliveira, e com o adjunto da pasta, José Tourinho Lima, a fim de proporem uma parceria para a realização de cirurgias eletivas para diminuir a demanda reprimida.
A primeira reunião ocorreu na quinta-feira da semana passada (31), com a presença de apenas quatro vereadores: Moacir Ribeiro/PMDB, Gonçalo Faria/PSB, José Geraldo da Cunha (Cabo Cunha/PSB) e Edmar Ferreira/PT. Na ocasião, foi proposta uma parceria da Câmara Municipal e da Secretaria de Saúde com a Santa Casa e com o Hospital Santa Marta. Também foi sugerido um consórcio na saúde, porém, outras cidades da região teriam que participar.
A segunda reunião entre vereadores e a secretária municipal de Saúde, Luiza Flora de Oliveira, ocorreu na terça-feira (5). Além dos mesmos vereadores que participaram da primeira reunião, também participaram o secretário adjunto de Saúde, José Tourinho Lima; a presidente do Conselho Municipal de Saúde, Maria Rita Salazar e Afonso Reis, que é usuário do sistema público de saúde.
Este encontro teve como finalidade discutir a demanda e novas propostas para uma possível parceria com os hospitais de Formiga para cirurgias eletivas e realização de exames.
O próximo passo a ser dado é um encontro com o provedor da Santa Casa, Geraldo Magela Couto, e com alguns médicos, para discutir sobre a parceria. O objetivo do Legislativo é fazer com a fila de cirurgias eletivas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) seja eliminada.
Segundo o vereador Gonçalo Faria, ele ficou responsável por estudar, junto à assessoria jurídica da Câmara, a parte legal, para que seja criada uma lei específica que possibilite o convênio. Também será estudada a parte orçamentária com o setor responsável no Legislativo para depois ver como e onde serão alocados os recursos necessários.
Questionado se há uma previsão para as negociações e estudos, Gonçalo Faria disse que não é possível prever um prazo, pois depende de uma série de questões legais para verificar, o que vai demandar bastante tempo.
Ainda nesta segunda reunião, a planta do novo Centro de Atenção Psicossocial (Caps) foi apresentada aos vereadores.

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