Vítimas de problemas cardíacos, mulheres ainda não se cuidam

Enquanto muitas mulheres se preocupam com o câncer, apenas um pouco mais da metade se dá conta de que as doenças cardíacas são a primeira causa de morte entre elas.

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Enquanto muitas mulheres se preocupam com o câncer, apenas um pouco mais da metade se dá conta de que as doenças cardíacas são a primeira causa de morte entre elas.

Apesar de ser vista há muito tempo como uma doença masculina, os problemas no coração afetam o mesmo número de mulheres e de homens, só que elas tendem a desenvolver e morrer da doença cerca de dez anos depois deles. E, mesmo que as mortes por problemas coronários tenham diminuído ao todo, há sinais de que a doença, seus precursores e suas consequências potencialmente fatais estejam aumentando entre as jovens.
Um estudo de 2007 se referia ao aumento dos fatores de risco cardiovasculares entre as mulheres mais jovens como ?o início de uma tempestade que está se formando?.
Enquanto muitas mulheres se preocupam com o câncer, apenas um pouco mais da metade se dá conta de que as doenças cardíacas são a primeira causa de morte entre elas, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Mais mulheres nos Estados Unidos morrem de causas cardiovasculares ? doenças do coração e derrames ? do que de todas as formas de câncer combinadas.
Várias campanhas da Associação Americana do Coração e de outras organizações aumentaram a conscientização entre as mulheres sobre os riscos autoinflingidos e os sintomas, que são tipicamente muito mais sutis nas mulheres do que nos homens.
?Mesmo que acreditem que estão tendo um ataque cardíaco, 36% das mulheres não chamam a ambulância?, afirma a doutora Holly S. Andersen, diretora de educação e alcance do Instituto do Coração Perelman da Universidade de Medicina Weill Cornell, citando a última pesquisa nacional da associação do coração.
Os médicos geralmente falham na hora de levar a sério os riscos nas mulheres e tratá-los agressivamente, ou na hora de repassar recomendações adequadas de prevenção, afirmam Holly e outros especialistas. ?Isso é especialmente verdadeiro para mulheres jovens?, diz ela. No entanto, ?nas mulheres com idades entre 29 e 45 anos, parece que a incidência das doenças do coração está aumentando?.
?Somos bons em tratar doenças cardíacas, mas estamos falhando na prevenção?, explica Holly. Como notou a doutora Nanette K. Wenger, professora emérita da Escola de Medicina da Universidade Emory, em 2010, o contínuo declínio de mortes por doenças do coração entre mulheres desde 2000 aconteceu mais por causa dos cuidados do que da prevenção.
?Uma necessidade importante que ainda não resolvemos é a conscientização entre as jovens, o grupo de mulheres que se preocupa menos em ter comportamentos preventivos?, escreveu ela.

Mulheres têm mais tendência a desenvolver bloqueios nas pequenas veias que alimentam o coração, que podem causar pressão e aperto no peito ao invés de uma dor pungente.

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Sobre o autor

André Ribeiro

Designer do portal Últimas Notícias, especializado em ricas experiências de interação para a web. Tecnófilo por natureza e apaixonado por design gráfico. É graduado em Bacharelado em Sistemas de Informação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Vítimas de problemas cardíacos, mulheres ainda não se cuidam

Enquanto muitas mulheres se preocupam com o câncer, apenas um pouco mais da metade se dá conta de que as doenças cardíacas são a primeira causa de morte entre elas.

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Enquanto muitas mulheres se preocupam com o câncer, apenas um pouco mais da metade se dá conta de que as doenças cardíacas são a primeira causa de morte entre elas.

 

Apesar de ser vista há muito tempo como uma doença masculina, os problemas no coração afetam o mesmo número de mulheres e de homens, só que elas tendem a desenvolver e morrer da doença cerca de dez anos depois deles. E, mesmo que as mortes por problemas coronários tenham diminuído ao todo, há sinais de que a doença, seus precursores e suas consequências potencialmente fatais estejam aumentando entre as jovens.

Um estudo de 2007 se referia ao aumento dos fatores de risco cardiovasculares entre as mulheres mais jovens como “o início de uma tempestade que está se formando”.

Enquanto muitas mulheres se preocupam com o câncer, apenas um pouco mais da metade se dá conta de que as doenças cardíacas são a primeira causa de morte entre elas, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Mais mulheres nos Estados Unidos morrem de causas cardiovasculares – doenças do coração e derrames – do que de todas as formas de câncer combinadas.

Várias campanhas da Associação Americana do Coração e de outras organizações aumentaram a conscientização entre as mulheres sobre os riscos autoinflingidos e os sintomas, que são tipicamente muito mais sutis nas mulheres do que nos homens.

“Mesmo que acreditem que estão tendo um ataque cardíaco, 36% das mulheres não chamam a ambulância”, afirma a doutora Holly S. Andersen, diretora de educação e alcance do Instituto do Coração Perelman da Universidade de Medicina Weill Cornell, citando a última pesquisa nacional da associação do coração.

Os médicos geralmente falham na hora de levar a sério os riscos nas mulheres e tratá-los agressivamente, ou na hora de repassar recomendações adequadas de prevenção, afirmam Holly e outros especialistas. “Isso é especialmente verdadeiro para mulheres jovens”, diz ela. No entanto, “nas mulheres com idades entre 29 e 45 anos, parece que a incidência das doenças do coração está aumentando”.

“Somos bons em tratar doenças cardíacas, mas estamos falhando na prevenção”, explica Holly. Como notou a doutora Nanette K. Wenger, professora emérita da Escola de Medicina da Universidade Emory, em 2010, o contínuo declínio de mortes por doenças do coração entre mulheres desde 2000 aconteceu mais por causa dos cuidados do que da prevenção.

“Uma necessidade importante que ainda não resolvemos é a conscientização entre as jovens, o grupo de mulheres que se preocupa menos em ter comportamentos preventivos”, escreveu ela.

Mulheres têm mais tendência a desenvolver bloqueios nas pequenas veias que alimentam o coração, que podem causar pressão e aperto no peito ao invés de uma dor pungente.

Redação do Jornal Nova Imprensa O Tempo Online

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Sobre o autor

André Ribeiro

Designer do portal Últimas Notícias, especializado em ricas experiências de interação para a web. Tecnófilo por natureza e apaixonado por design gráfico. É graduado em Bacharelado em Sistemas de Informação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.