Caso o planejamento da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), de retorno presencial às aulas em março deste ano, se concretize, será permitido, apenas, que 12 alunos fiquem dispersos em cada sala nas escolas por, no máximo, quatro horas.

A informação foi divulgada pela Comissão de Educação da Câmara Municipal de Belo Horizonte na quinta-feira (17), quando ocorreu uma série de vistorias em colégios do sistema municipal na cidade. Mais de 105 mil crianças retornariam ao ambiente escolar nos planos do Executivo.

A PBH iniciou um levantamento a respeito da volta às aulas presenciais nesta semana. O Executivo enviou um questionário para mais de 80 mil famílias sobre um possível retorno das atividades nas escolas de educação infantil e creches parceiras. Devido a pandemia, as escolas em BH estão fechadas há quase um ano.

No formulário, as famílias devem informar, até este domingo (21), a faixa etária da criança, se a mandariam à escola em um eventual retorno e se consideram importantes atividades remotas na educação infantil. Conforme a PBH, o questionário tem como objetivo dimensionar se será necessário um rodízio entre as turmas. 

No último mês, a secretária municipal de Educação, Ângela Dalben, anunciou que as escolas municipais podem reabrir as portas a partir de março, a começar pelos alunos da educação infantil, de 0 a 5 anos. Um dos critérios para a retomada seria a queda da taxa de contaminação pelo coronavírus. No entanto, a incidência de casos ainda é quase 14 vezes maior que o considerado ideal para a retomada das atividades presenciais. 

Em coletivas de imprensa, o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, reforçou que o número considerado satisfatório para permitir a reabertura das escolas é de 20 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Atualmente, esse índice é de 276,7 casos para cada 100 mil habitantes. 

O retorno depende ainda do andamento do processo de vacinação na cidade e da permissão da equipe de saúde que faz parte do Comitê de Enfrentamento à doença. Para essa retomada, a PBH cogita dividir o retorno em três fases, começando com a educação infantil. Os próximos grupos seriam o ensino fundamental, com crianças de 6 a 8 anos, e, por último, os alunos de 9 a 14 anos. 

Fonte: O Tempo Online

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