Mais um vôo com brasileiros deportados dos Estados Unidos chegou, nessa sexta-feira (2), a Minas Gerais. Dessa vez, um avião com 94 pessoas pousou às 15h30 no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte. Esse foi o quarto vôo neste ano.
A informação foi confirmada pela BH Airport, concessionária que administra o terminal, em Confins, na Região Metropolitana de BH. Conforme a empresa, esse é o 26º vôo desde 26 de outubro de 2019, quando o Brasil voltou a permitir o recurso.
Veja abaixo a listagem de vôos com deportados:
- 26 de outubro de 2019 – voo com 50 pessoas
- 24 de janeiro de 2020 – 60 pessoas
- 7 de fevereiro de 2020 – 100 pessoas
- 14 de fevereiro de 2020 – 86 pessoas
- 19 de fevereiro de 2020 – 17 pessoas
- 02 de março de 2020 – 113 pessoas
- 06 de março de 2020 – 55 pessoas
- 09 de março de 2020 – 42 pessoas
- 16 de março de 2020 – 64 pessoas
- 20 de março de 2020 – 47 pessoas
- 23 de março de 2020 – 38 pessoas
- 27 de março de 2020 – 43 pessoas
- 3 de abril de 2020 – 37 pessoas
- 24 de abril de 2020 – 85 pessoas
- 15 de maio de 2020 – 80 pessoas
- 29 de maio de 2020 – 22 deportados
- 19 de junho de 2020 – 39 pessoas
- 17 de julho de 2020 – 33 pessoas
- 21 de agosto de 2020 – 52 pessoas
- 25 de setembro de 2020 – 52 pessoas
- 30 de outubro de 2020 – 51 pessoas
- 04 de dezembro de 2020 – 29 pessoas
- 21 de maio de 2021 – 30 pessoas
- 04 de junho de 2021 – 83 pessoas
- 18 de junho de 2021 – 99 pessoas
- 02 de julho de 2021 – 94 pessoas
Deportação em massa
O Brasil recusou o recurso de deportação em massa entre 2006 e 2019. Nesse período, o Itamaraty defendeu que era necessário avaliar cada caso, individualmente, permitindo que brasileiros pudessem reverter o processo, ao comprovarem laços familiares ou emprego nos Estados Unidos.
A situação, porém, foi modificada em 2019, após pedidos de Donald Trump ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Desde então, a deportação em massa tem ocorrido, com vôos que chegam pelo Aeroporto de Internacional de Belo Horizonte. Havia expectativa de que a prática fosse interrompida após o início da gestão Biden, o que não se comprovou.
Fonte: Hoje em Dia