A Polícia Civil informou que por falta “de elementos suficientes para prisão em flagrante”, o professor de informática que trocava mensagens com uma aluna de 10 anos, em Belo Horizonte e dizia manter um relacionamento amoroso com a criança foi liberado, após prestar depoimento. Todas as partes envolvidas foram ouvidas na Delegacia de Plantão Especializada em Atendimento à Mulher, Criança, Adolescente e Vítimas de Intolerâncias.
Segundo a Polícia Civil, apesar de ser liberado, o professor teve o celular apreendido. O aparelho deve passar por perícia para encontrar as mensagens que ele trocava com a criança por meio de um perfil fake no Instagram. Os pais da menina descobriram as conversas após uma amiga da mãe dela alertar sobre uma “pessoa estranha” conversando com a filha pelas redes sociais.
A Polícia Civil disse que recebeu a denúncia de suposta prática de assédio sexual em uma escola municipal em Belo Horizonte e instaurou inquérito policial para apuração dos fatos. “Por se tratar de crime contra dignidade sexual envolvendo criança, a investigação segue em sigilo na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente. Informações poderão ser repassadas à imprensa após a conclusão do inquérito”, disse a nota.
A mãe da criança monitorou o Instagram da filha por cinco dias. Nas mensagens apresentadas à polícia, a mãe mostra que a filha e o professor trocavam declarações, diziam que namoravam e ainda colocavam “regras” no relacionamento. Na versão da família, o professor chamava a aluna de “gostosa” e que escrevia que “daria uns beijos nela”.
Por meio de nota, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que o caso está sendo conduzido no âmbito policial. “A Secretaria Municipal de Educação está acompanhando a situação junto à família e está à disposição da polícia para os esclarecimentos necessários. É importante ressaltar que o trabalhador já foi afastado das atividades”, diz o Executivo.
Fonte: O Tempo