Um homem, de 47 anos, suspeito de quebrar uma raquete de tênis na cabeça de uma criança de 10 anos no Minas Tênis Clube, foi preso nessa quinta-feira (26). O mandado, expedido pela 1ª Vara Especializada em Crimes Contra a Criança e o Adolescente de BH, está relacionado a outra investigação, cujo processo corre em segredo de Justiça. A informação foi confirmada pela Polícia Civil (PCMG) nesta sexta-feira (26 de setembro).
Conforme a PCMG, o homem foi localizado por policiais militares e conduzido à Delegacia de Plantão para o cumprimento da medida cautelar. Após os procedimentos de polícia judiciária, ele será encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.
A agressão ocorreu em 25 de julho e resultou na expulsão do homem do quadro de sócios do Minas Tênis Clube. Até o mês anterior, conforme a Polícia Civil, ele usava tornozeleira eletrônica. A medida de monitoramento foi uma condição para a soltura dele, após ficar preso entre dezembro de 2020 e fevereiro de 2021.
Agressão
O episódio de violência, investigado pela Polícia Civil, ocorreu dentro do tradicional complexo sociodesportivo, localizado no bairro Lourdes, região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Conforme o boletim de ocorrência, a vítima esbarrou com a própria raquete de tênis em outro garoto, filho do suspeito. Essa criança chamou o pai, que teria ido ao local e arrancado a raquete das mãos do menino de 10 anos.
Em seguida, o homem teria batido a raquete com força na cabeça da criança, o que quebrou o objeto e feriu o rosto do garoto, a ponto de sangrar. O suspeito também teria dito: “É assim que a gente faz, filho, é assim que a gente desconta.”
Pornografia infantil
Conforme divulgou a reportagem de O Tempo, o suspeito já foi preso por outros crimes e usava tornozeleira eletrônica até junho deste ano. De acordo com a Polícia Civil, ele deu entrada no Ceresp BH em 3 de dezembro de 2020 e, no mesmo dia, foi transferido para o Presídio Inspetor José Martinho Drummond, em Ribeirão das Neves.
Na época, o homem foi preso por suspeita de exploração sexual de crianças e adolescente, organização criminosa e armazenamento de material pornográfico infantil. Em 26 de fevereiro de 2021, ele foi solto e passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica até 11 de junho de 2024.
Fonte: O Tempo