O preço da cerveja em Belo Horizonte passou por um aumento expressivo nos últimos 12 meses, com variações que podem superar 160% dependendo do estabelecimento. A pesquisa, divulgada pelo Mercado Mineiro nesta segunda-feira (18), revela um cenário de alta nos preços em bares da capital mineira, afetando principalmente marcas populares e outras bebidas consumidas frequentemente pelos clientes.

De acordo com o levantamento realizado entre os dias 12 e 14 de agosto em 74 bares da Grande BH, a diferença de valores é significativa, variando de bairro para bairro e de acordo com a infraestrutura e tradição dos estabelecimentos. Além disso, é importante lembrar que os 10% cobrados no final da conta, referente ao serviço, não estão inclusos nos valores apresentados.

Aumento no preço das cervejas

O estudo aponta que as principais marcas de cerveja tiveram um aumento no preço médio em comparação ao ano passado. A Amstel 600ml, por exemplo, subiu 10,9%, passando de R$ 12,61 para R$ 13,98. Já a Brahma 600ml, que era vendida por R$ 11,70, teve um acréscimo de 6,8%, subindo para R$ 12,49. Outras cervejas como Original (8%) e Stella Artois (7,2%) também apresentaram alta, enquanto a Heineken teve um aumento de 3,7%, passando de R$ 17,70 para R$ 18,35.

Entre os preços encontrados, a variação foi notável: a Amstel 600ml, por exemplo, foi vendida entre R$ 10,00 e R$ 19,90, uma diferença de 99%. Já a Bohemia 600ml apresentou a maior variação: entre R$ 8,00 e R$ 20,90, com uma diferença de 161%.

Aumento de preços também atinge outras bebidas e porções

Os efeitos da inflação também foram sentidos em outros itens vendidos nos bares de Belo Horizonte. Bebidas como a Caipirinha e a Caipivodka tiveram aumentos significativos de 12,9% e 14%, respectivamente. A Caipirinha, que custava R$ 16,34, agora está sendo vendida por R$ 18,45. Por outro lado, os refrigerantes e sucos também tiveram alta, com o suco de laranja sendo o que mais se destacou, subindo 19,2%, de R$ 7,74 para R$ 9,23.

As porções de “tira-gosto” também subiram. A batata frita, por exemplo, teve um aumento de 12%, subindo de R$ 28,31 para R$ 31,70, enquanto a mandioca frita registrou um aumento ainda maior: 15,8%, passando de R$ 27,37 para R$ 31,69.

Desafios para o bolso do consumidor

A pesquisa revela ainda variações alarmantes nos preços das porções. A batata frita foi encontrada por preços que variaram entre R$ 13,90 e R$ 52,90, um aumento de até 281%. A mandioca frita teve uma variação de 318%, sendo vendida entre R$ 18,90 e R$ 79,00.

Essas variações nos preços têm gerado desconforto para os consumidores, que enfrentam altos custos não só na cerveja, mas também nas opções de bebidas e comidas nos bares da capital mineira. Para quem planeja sair para um happy hour ou encontro com amigos, a recomendação é redobrar a atenção aos preços, já que eles podem variar consideravelmente entre diferentes locais.

Conclusão: altos custos e variações desafiam o consumidor

O aumento no preço das cervejas e de outros itens nos bares de Belo Horizonte mostra um cenário de alta inflação que impacta diretamente no bolso dos consumidores. As grandes variações de preços exigem maior cuidado e planejamento por parte dos frequentadores dos bares, que devem estar atentos às diferenças de valores em função do bairro e do estabelecimento. O estudo evidencia um cenário desafiador para quem deseja aproveitar um bom momento na capital mineira sem surpresas no final da conta.

Com informações Hoje em Dia

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