Pelo menos duas pessoas morreram em um ataque ocorrido nesta quinta-feira (2) em frente à Sinagoga da Congregação Hebraica de Heaton Park, na cidade de Manchester, norte da Inglaterra. A informação foi confirmada pela polícia local por meio de publicação na rede social X.

As autoridades acreditam que uma terceira vítima, o homem suspeito de ser o autor do ataque, também esteja morto após ter sido baleado por policiais. No entanto, a confirmação ainda depende da análise de itens suspeitos que estavam com o indivíduo, segundo a polícia.

A unidade de desarmamento de bombas foi acionada e permanece no local. Além das mortes, pelo menos três pessoas estão em estado grave, conforme atualização divulgada pela polícia de Manchester.

Durante o ataque, um grande número de pessoas que estavam dentro da sinagoga foi mantido em isolamento enquanto a área era resguardada. Posteriormente, todos foram retirados em segurança.

De acordo com testemunhas, a polícia foi chamada após um carro ser visto avançando contra o público e um homem ser esfaqueado. Equipes de paramédicos chegaram pouco depois para prestar atendimento às vítimas.

O atentado ocorreu durante o Yom Kippur, o Dia do Perdão, considerado o mais sagrado do calendário judaico.

Reações oficiais

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, manifestou-se nas redes sociais, afirmando estar chocado com o ataque e destacando que o fato de ter ocorrido no Yom Kippur “torna tudo ainda mais horrível”.

“Meus pensamentos estão com os entes queridos de todos os afetados e meus agradecimentos aos serviços de emergência e a todos os socorristas”, escreveu Starmer no X. Ele também informou que forças policiais foram enviadas para sinagogas em todo o país.

O rei Charles III também lamentou o ocorrido. Em comunicado publicado no Instagram, afirmou que ele e a rainha Camila estão “profundamente chocados e tristes” com o ataque. O monarca expressou solidariedade às vítimas e agradeceu pela rápida atuação dos serviços de emergência.

*Matéria em atualização

Com informações da CNN Brasil

 

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