O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) acelerou para alta de 0,38% na primeira prévia de outubro, depois de variar 0,30% na última semana de setembro, de acordo com levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgado nesta terça-feira (8).
O indicador é apurado a partir dos preços coletados em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife e Brasília.
Na atual apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram variações mais altas. A maior contribuição partiu do grupo alimentação, cuja taxa subiu de 0,14% no fim de setembro para 0,41% no início de outubro. Nesta classe de despesa, a FGV destacou o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de queda de 12,54% para baixa de 11,54%.
Também registraram taxas mais altas os grupos vestuário (de 0,86% para 1,05%), habitação (de 0,51% para 0,54%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,43% para 0,44%), em que se destacaram os itens roupas (de 0,76% para 1,15%), móveis para residência (de 0,95% para 1,12%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,30% para 0,47%), respectivamente.
Na contramao, os preços desaceleraram em despesas diversas (de 0,09% para 0,04%) e comunicação (de 0,20% para 0,19%). Nesses grupos, os destaques partiram dos itens: clínica veterinária (de 0,64% para 0,42%)e pacotes de telefonia fixa e internet (de 1,70% para 1,24%), nesta ordem.
Os grupos educação, leitura e recreação e transportes repetiram as taxas de variação registradas na última apuração, 0,11% e 0,07%, respectivamente. As principais influências em sentido ascendente partiram dos itens: etanol (recuo de 0,64% para recuo de 0,46%) e passagem aérea (queda de 0,95% para alta de 0,10%) e, descendente: seguro facultativo para veículo (1,77% para 0,21%) e excursão e tour (0,50% para 0,07%).

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