A descontinuidade e até mesmo a total paralisação de serviços básicos em Formiga podem ser explicados por meio de uma análise simples das dezenas de nomes que já passaram pelas secretarias e setores fundamentais da administração pública, provavelmente, gerando todos os problemas advindos da descontinuidade administrativa.
A dança das cadeiras promovida pela gestão de Moacir Ribeiro deixa no ar questionamentos como: critério de escolha, competência dos escolhidos e peso político para as trocas, já que em curtos espaços de tempo, algumas secretarias foram ocupadas por diferentes secretários.
Um exemplo é a pasta da Saúde, uma das mais importantes, e por onde já passaram quatro pessoas pela chefia, além de vários adjuntos.
Em nenhum dos 17 setores, aqui elencados, permaneceu o primeiro nome indicado lá no início da gestão, em janeiro de 2013. Ao todo, 38 cidadãos serviram ou permanecem nesta gestão. Alguns até ganharam o “status” de coringas, passando por vários cargos. Gonçalo Faria é o campeão na dança das cadeiras; ocupou quatro secretarias e ainda o cargo de adjunção na Gestão Ambiental e neste momento, encontra-se desligado da administração.
Rafael Tomé, recentemente exonerado, José Terra de Oliveira Júnior, afastado pela Justiça e Carlos Alberto Salles (Carlinhos da Embratec) também são ou foram importantes “tapa-buracos”, nesta administração. Ocupando três cargos desde 2013. Carlinhos inclusive, acumula desde essa semana, as pastas de Desenvolvimento Humano e Desenvolvimento Econômico.
A interrupção da gestão e o prazo necessário para que o substituto se inteire sobre a situação da pasta, via de regra, torna inviável o prosseguimento normal dos serviços e quem perde e muito com tudo isso é a população, massacrada pela carga tributária e que nem de longe, vê retorno na fortuna que investe anualmente em impostos, sejam eles municipais, estaduais ou federais. No fim, o que se vê aqui, e agora se repete nas outras esferas, é que a população está refém de gestores, muitos destes, despreparados ou perdidos em meio aos problemas financeiros, administrativos ou judiciais e que evidenciam claramente a falta de um comando firme e confiável das chefias dos Executivos. Aqui, a falta de planejamento está evidenciada no número de “chefes” que passaram por esta, que em tese, seria a mais importante pasta. Foram “só sete”!
Confira a dança das cadeiras da gestão de Moacir Ribeiro:
Secretaria de Administração e Gestão de Pessoas
Carlos Alberto Salles
José Terra de Oliveira Júnior
Emerson de Oliveira
Saae
Ronaldo Nogueira
Paulo Cohen
Rafael Tomé
Gonçalo Faria
Ney Heitor Araújo
Secretaria de Saúde
Rafael Tomé
Maria Inês Macedo
Gonçalo Faria
Ronan Rodrigues
Secretaria de Comunicação
Amilton do Vale
José Terra de Oliveira Júnior
Flávio Pinto
Secretaria de Cultura
Elizabeth Baptista
André Gouvêa
Secretaria de Educação
Amilton do Vale
Geraldo Reginaldo
Secretaria de Desenvolvimento Econômico
Bruno Montarroios
Gonçalo Faria
Joyce de Melo Franco
Antônio Carlos Alvarenga
Carlos Alberto Salles
Secretaria de Desenvolvimento Humano
Débora Brás
Marilúcia Pimentel
Carlos Alberto Salles
Secretaria de Fazenda
Antônio Carlos Alvarenga
Gonçalo Faria
Maria Cristina de Oliveira
Secretaria de Gestão Ambiental
Jorge Zaidan
Eduardo Nogueira
Marcelo Senne
Secretaria de Governo (Gabinete)
José Terra de Oliveira Júnior
Emerson de Oliveira
Secretaria de Obras e Trânsito
Ney Araújo
Paulo Cohen
Ângelo Filogônio
Guilherme Lara
Secretaria de Planejamento e Regulação Urbana
Nilton Resende de Alvarenga
Jorge Zaidan
Silvia Silvana Souza de Faria
Joyce de Melo Franco
Rafael Alves Tomé
Guilherme Lara
Lívia Souza
Procuradoria
Rogério Marcelino
Mauro Carlos de Souza
Controladoria
Cleuton Lima
Marilda Maria de Souza
Ouvidoria
Osmar Paquinha
Erasmo Espíndola
Previfor
José Francisco da Silva
Ronaldo Cândido da Silva