O alto número de casos de atropelamentos na Fernão Dias fez a Arteris, concessionária responsável pela administração da rodovia, distribuir coletes de sinalização para andarilhos que passam pelo local. Conforme a concessionária, de janeiro a agosto deste ano 23 pessoas foram atropeladas e sete morreram. Dos sete mortos, cinco eram andarilhos.

“Exatamente para os que andam à noite, um veículo que está com o farol aceso, ele consegue identificar à distância e isso, com certeza, é um fator que pode diminuir o número de acidentes”, disse o diretor superintendente da Arteris, Helvécio Tamm.

Estudantes de psicologia de uma universidade de Pouso Alegre também fazem parte desse trabalho de salvar a vida dos andarilhos. A missão deles é descobrir de onde vem e quem são essas pessoas.

“Por que escolheram a Fernão Dias, o que motivou a levarem essa opção de vida, de caminharem 30, 40, 50 km por dia, aonde está a família, se a família sabe onde eles estão, fazer um levantamento do perfil dos andarilhos da Fernão Dias”, disse a professora de psicologia da Univas, Emilene Bueno Rodrigues.

 

 

Fonte: G1 ||

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