A Polícia Civil de Minas Gerais investiga um aluno da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG), em Belo Horizonte, suspeito de ter feito ameaças de massacre contra a instituição na última quarta-feira (3). A informação foi confirmada nesta terça-feira (9) pela corporação, que instaurou inquérito para apurar o caso como possível incitação ao crime.
De acordo com nota oficial da Polícia Civil, “o inquérito apura a denúncia de incitação ao crime, registrada no último dia 3 de setembro, em Belo Horizonte. Não houve conduzidos à delegacia, até o momento. O caso está a cargo da 1ª Delegacia de Polícia Civil Centro, e outras informações poderão ser repassadas à imprensa com o avanço dos trabalhos investigativos”.
A reportagem apurou que o estudante foi suspenso por 15 dias. Em perfil nas redes sociais, que já foi suspenso, ele aparecia com uma arma e fazia ameaças contra mulheres.
O que diz a faculdade?
Em nota enviada à Rádio Itatiaia nesta terça-feira (9), a Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais informou que tomou as “medidas necessárias, em caráter preventivo e investigativo”, diante das informações recebidas. A instituição também comunicou o caso ao Ministério Público.
“A FCM-MG agiu prontamente e de forma rigorosa, instaurando um procedimento administrativo disciplinar interno para apuração dos fatos. Como medida cautelar, procedeu com a suspensão imediata do aluno e bloqueou seu acesso às dependências da Instituição. Adicionalmente, a FCM-MG levou os fatos ao conhecimento do Ministério Público Estadual de Minas Gerais e da Autoridade Policial, para que as providências cabíveis sejam tomadas no âmbito de suas respectivas competências”, diz o comunicado.
A faculdade também afirmou ter acionado o Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico (NAAP), com o objetivo de oferecer apoio ao aluno enquanto o caso é apurado. “Reiterando o compromisso com a segurança e o bem-estar de todos, a FCM-MG comunica que acionou o Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico (NAAP) a fim de amparar o aluno naquilo que for necessário, considerando que se trata de uma investigação preliminar para apuração dos fatos. Preservaremos a imagem do aluno, o qual tem direito à ampla defesa e ao contraditório, que serão sempre assegurados em todas as etapas do processo.”
Com informações do Itatiaia