Uma rua, muitos contos, grandes amizades vividas e mantidas. Amigos da Quintino: uma história a se contar! Hoje acordei saudoso e peço licença ao leitor para relembrar fatos de amizade iniciada na infância.

Tudo inicia em 1986, no Brasil: a moeda era: Plano Cruzado, conhecido como o plano de estabilização econômica no Brasil, teve a 8ª conferência nacional de saúde como um marco na História do Sistema Único de Saúde (SUS), começava o Xow da Xuxa na TV Globo, a rainha dos baixinhos. No mundo: decisões políticas em vários países, o maior desastre nuclear da história ocorrido com acidente nuclear da cidade de Chernobyl, e notícias do futebol na copa do mundo Hermanos ganharam em cima da Alemanha, com todos os méritos para o Argentino Maradona.

Gente do céu, mas onde estava escrevendo mesmo? Ah, sim, uma lembrança de época que discorre até hoje o mesmo assunto equilíbrio entre alimentação e atividade física, hábitos de vida e saúde. Posso dizer que os alimentos não eram tão preocupantes no que comer ou deixar de comer e nem preocupávamos se tinha ou não tinha gordura ou açúcar, sódio, etc e tal.

As crianças brincavam e o tempo todo era tomado pelas atividades criadas e divertidamente praticadas, pedalar, correr, carrinhos de rolimã, machucar e aprender com os tombos e educação dos pais. Não obstante os pais deixavam os filhos sem cuidados, mas tudo era menos preocupante ou violento nas ruas, os valores eram outros.

Cada um tem uma visão e observação da época, pois os apelidos substituíam os nomes das crianças. Um pouco da história de amizade surgida a contar. Quem tem um amigo, e/ou vários amigos, tem tesouros. Todos os direitos para os gibis e essência da turma.

Ai mãe, o que meu filho? Essa bicicleta ralou o meu joelho, mas aqui, que tal você pedalar deste jeito (disse a mãe). Do outro lado, outra criança estava com sua mãe observando o trajeto “pedalar” do filho, mas este não reclamava tanto para mãe. A história começa aí, pois o exemplo de um motivou o outro a pedalar, as crianças começaram aí uma bonita amizade.

E no mais ver, surgiram outras crianças, que faziam a rua ser alegre. Os apelidos eram mais que os nomes, ralavam os joelhos, brincavam e muitas vezes tinha brigas, mas no mesmo dia eram acertadas. Através da amizade, os pais passaram a conversar e daí várias comemorações: Festa Junina, Copa do Mundo, aniversários, Natal, festividades de Ano Novo. Sempre quando vinha algum outro amigo de uma rua diferente era bem recebido, e passava a brincar junto, campeonatos de futebol no campinho (hoje escola Anglinho). Mais nas delongas da escrita, abrevio e daremos sequência no material a ser elaborado para esta história marcante da infância de cada um.

Menino, quando vê já ficou adolescente, jovem e adulto. Os Amigos da Quintino permanecem ao longo do tempo e sempre encontram para trocar umas prosas e celebrar a vida. Imagina moçada se cada um estender a amizade no natural e simples, caminhar e no equilíbrio da vida, não somente contar calorias, mas nutrir se de bons fluidos da vida? Nossa, maravilhoso hein? Ao mesmo tempo lidar com o moderno, mas com cuidados, para que no presente e futuro possa escrever algo importante na história da vida e isto gera saúde e equilíbrio.

Nesta semana, aproveito para uma mensagem de forte abraço a cada pai, mas também a cada mãe, muitas vezes pai de suas famílias, e assim por diante. Aqui um forte abraço aos amigos da Quintino, e de outras ruas da vida que não diferente têm sua enorme importância na história de cada um de nós. O desejo de paz e bem. Muita luz no caminhar de cada um (a).

Fernando Lage – nutricionista –

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