O tamanho pode assustar –são quase 400 páginas–, mas basta folhear as primeiras páginas para descobrir um conteúdo leve, explicativo e inteiramente ilustrado. Trata-se de Como É que Chama o Nome Disso, livro que acaba de sair pela Publifolha, e reúne os melhores poemas, ensaios, letras de música, desenhos e caligrafias do músico, selecionados pelo próprio Arnaldo.
Arnaldo Antunes que selecionou os textos publicados em Antologia
Como É que Chama o Nome Disso é acrescido de um livro inédito de poemas (Nada de DNA) e de uma longa entrevista (com Arthur Nestrovski, Francisco Bosco e José Miguel Wisnik), além de um ensaio introdutório (de Antonio Medina Rodrigues).
Um dos principais nomes da música popular brasileira da atualidade, Arnaldo Antunes é também um nome de referência da poesia mais recente, assim como das artes visuais.
Ativo em várias frentes há mais de 20 anos, Arnaldo Antunes encarna como poucos a característica insólita da nossa arte, em que os segmentos mais distintos se cruzam para compor uma expressão brasileira. Nesse contexto, a divisão tradicional entre alta e baixa cultura deixa de fazer sentido, bem como as distinções rápidas entre o nacional e o estrangeiro.

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