A cada 10 anos, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realiza o Censo, pesquisa que tem o objetivo de conhecer a situação da população brasileira. Em 2010, a investigação realizada nos domicílios formiguenses apontou que das 57.625 pessoas de 10 anos ou mais de idade, por nível de instrução, apenas 4.226 habitantes tinham o nível superior completo. Segundo o IBGE, 25.990 domicílios foram recenseados.
Dados do Censo de 2010 revelaram ainda que 29.884 formiguenses eram sem instrução e tinham o ensino fundamental incompleto, 11.147 pessoas tinham o fundamental completo e médio incompleto e 12.257 habitantes tinham o ensino médio completo e superior incompleto.
O Censo também apontou que a população formiguense em 2010 era de 65.128 pessoas. O número de residentes era de 54.486 pessoas. A estimativa do IBGE da população em 2011 era de 65.299 pessoas.
No penúltimo Censo realizado no país, em 2000, Formiga tinha 62.907 habitantes. Desse número, 52.877 era a população residente.
O Censo
A palavra censo vem do latim census e quer dizer ?conjunto dos dados estatísticos dos habitantes de uma cidade, província, estado, nação?. O Censo é a única pesquisa que visita todos os domicílios brasileiros (cerca de 58 milhões espalhados por 8.514.876,599 km²). Para conhecer a situação de vida da população em cada um dos 5.565 municípios do país. Um trabalho gigantesco, que envolve cerca de 230 mil pessoas, bem diferente da pesquisa amostral, que, como o próprio nome indica, investiga uma amostra da população e, a partir de modelos estatísticos, chega à representação do todo.
O Censo é a principal fonte de dados sobre a situação de vida da população nos municípios e localidades. São coletadas informações para a definição de políticas públicas em nível nacional, estadual e municipal. Os resultados do Censo também ajudam a iniciativa privada a tomar decisões sobre investimentos. Além disso, a partir deles, é possível acompanhar o crescimento, a distribuição geográfica e a evolução de outras características da população ao longo do tempo.
Por meio do Censo, o poder público pode identificar áreas de investimentos prioritárias em saúde, educação, habitação, saneamento básico, transporte, energia, programas de assistência à infância e à velhice. E também selecionar locais que necessitam de programas de estímulo ao crescimento econômico e desenvolvimento social.
Ao contar a população, o Censo produz resultados que servem de parâmetro para saber quanto cada cidade receberá de repasse federal. São os resultados do Censo que fornecem as referências para as estimativas populacionais realizadas nos anos seguintes, com base nas quais o Tribunal de Contas da União (TCU) define as cotas do Fundo de Participação dos Estados e do Fundo de Participação dos Municípios. Além de fornecer informações imprescindíveis para a distribuição orçamentária das pastas da Educação, Cultura, Saúde e Infraestrutura, baseadas no número e distribuição da população.
Além disso, o resultado obtido no Censo pode interferir na representação política, pois é com base nas estimativas populacionais que é definido o número de deputados federais, estaduais e vereadores de cada estado e município.
Os Censos têm ocorrido decenalmente em quase todo o mundo. Entre os especialistas é inquestionável a importância de se respeitar o intervalo de dez anos, pois a recomposição de uma população nacional com base em Censos posteriores ou anteriores não é tarefa fácil, nem em países com população estável. Além disso, trata-se de uma operação dispendiosa e que necessita de grande preparo logístico. O Censo brasileiro é realizado a cada década e é um dos maiores do mundo.
Com o último Censo realizado no Brasil em 2010, o país já conta com 12 no total. O primeiro Censo Demográfico ocorreu em 1872, época em que o país era uma monarquia governada pelo imperador D. Pedro II.

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