Oitenta e sete servidores em assembleia realizada  nesta terça-feira (19), na Câmara Municipal decidiram que:

1 – Comparecimento do maior número possível de servidores,  no Ministério Público às 13h, de quinta-feira (21), para cobrarem o  andamento de denúncias anteriores, protocoladas pelo Sintramfor contra o município, em questões relacionadas com os atrasos de pagamento, de vales e do recolhimento de parcelas devidas à Previfor;

2 – Comparecimento maciço na reunião extraordinária na Câmara, convocada pelo prefeito, que será realizada na sexta-feira (22), às 9h30h, visando impedir a aprovação de projeto apresentado pelo Executivo, sem que sejam incluídos no mesmo, benefícios aos servidores como: mudança de data base e garantia de pagamentos de salários e vale em dia;

3 -Decretação de greve geral, a partir do dia 3 de fevereiro, caso a quitação do vale alimentação não ocorra até o dia 30 deste mês;

4 – Início desde já, a partir desta quarta (20), de “operação tartaruga”, pelos funcionários que ainda não receberam os salários de dezembro.

Dentre muitas outras, estas foram as  propostas que partiram dos próprios servidores que se mostraram incomodados com a adoção do “sistema de pagamento fatiado”, que no entender da maioria presente, atende a poucos funcionários e muitas vezes ocasiona, também no entender deles, atitude não isonômica, privilegiando determinados grupos e prejudicando outros.

Apesar da Prefeitura, desde a manhã desta terça, haver anunciado que já efetuara o pagamento de mais de 50% dos funcionários (1.139 – referente folha de dezembro) e acenado com a promessa de quitação do salário de dezembro para o pessoal da Educação (FUNDEB) e para outros que recebem verbas vinculadas (alguns de programas específicos da Saúde), embora tenha havido um esvaziamento da assembleia – fato denunciado pelo presidente do Sintamfor, Natanael Alves,  durante a realização da assembleia alguns funcionários desmentiram a informação dizendo que chegavam da agência bancária e os créditos não haviam sido liberados, conforme o anúncio.

Outro assunto tratado na assembleia que transcorreu sem maiores tumultos,  foi aquele relativo às cobranças feitas pela BMG e Caixa de parcelas de empréstimos compulsórios, que apesar de haverem sido descontados de alguns servidores, não chegaram aos agentes financeiros nas datas avençadas, causando transtornos e anotações desabonadoras no Serasa contra os devedores(??). O sindicato, mais uma vez, convocou os “prejudicados” para comporem uma ação judicial buscando os reparos legais, inclusive cobrando da municipalidade os juros e outras taxas que com elas os funcionários tiveram que arcar.

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