Guilherme Lourenço Ribeiro, torcedor do Atlético, foi condenado a 19 anos e 10 meses de reclusão por homicídio qualificado por ter participado da morte de um torcedor cruzeirense em 2010.

Ele foi levado a júri popular nesta sexta-feira (9), no Fórum Lafayette, região Centro-Sul de Belo Horizonte. Entretanto, ele não ficará preso em razão de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Conforme a denúncia, ele usou um cavalete de ferro e atingiu, duas vezes, a cabeça da vítima que morreu no local. O crime foi na avenida Nossa Senhora do Carmo, bairro São Pedro, região Centro-Sul da capital.

Conforme denúncia apresentada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o réu Guilherme e outros integrantes da torcida organizada Galoucura participavam de um evento oficial de Luta Livre (MMA) no espaço Chevrolet Hall, na avenida Nossa Senhora do Carmo. Ainda conforme o MP, assim que os membros da torcida do Cruzeiro chegaram ao local, integrantes da Galoucura foram avisados e saíram do evento em ação conhecida como “cavalo doido” e espancaram até a morte de Otávio Fernandes.

O MP sustenta que as agressões de Guilherme e de outros integrantes da Galoucura levaram a vítima à morte. Consta, ainda, que o motivo do crime foi torpe, movido por rivalidade entre as torcidas organizadas da Galoucura e da Máfia Azul, que já resultou em dezenas de outras mortes, ao longo dos anos, em Belo Horizonte.
Depoimento

Durante o interrogatório, Guilherme confirmou que estava no Chevrolet Hall no dia do crime e que foi sozinho e de moto. Ele ainda afirmou que não é integrante da Galoucura, nem sequer conhecia nenhum membro da torcida organizada.

Ao ver as imagens do processo durante o julgamento, Guilherme disse que não é a pessoa que agride o torcedor do Cruzeiro com o cavalete e foi enfático ao afirmar que não conhece a pessoa que aparece no vídeo.

Fonte: Itatiaia

 

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