Os policiais penais contratados de Minas Gerais serão demitidos a partir de janeiro de 2023. Um comunicado tratando sobre o desligamento dos profissionais foi emitido no último dia 2 de setembro pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). O  documento foi endereçado aos Diretores Regionais de Polícia Penal do Estado.

O portal O TEMPO obteve, com exclusividade, o ofício que fala sobre a necessidade do cumprimento dos trâmites administrativos para a realização dos desligamentos, como o acompanhamento para que os contratados não trabalhem após seu desligamento, cumprimento das férias de forma integral – antes do fim do contrato – e a retirada do banco de horas. O documento prevê a extinção dos contratos a partir de dezembro deste ano.

Além disso, o comunicado solicita para as diretorias prisionais a necessidade da manutenção da ordem nos presídios e a elaboração de cronogramas para otimizar a segurança.

Planejar cronograma para otimizar a ausência dos prestadores de serviço junto às Unidades Prisionais de cada região; auxiliar as Unidades Prisionais quanto a logística empregada na rotina destas, especialmente, quando tratar-se do auxílio do Grupos Especializados; elaborar plano de ação de garantia da ordem e segurança para eventuais ações que garantam a execução das atividades rotineiras e eventuais intervenções de grupos especiais no âmbito das Unidades Prisionais; propor ao Departamento Penitenciário de Minas Gerais, caso necessário, a movimentação da força de trabalho dentre as Unidades Prisionais pertencentes a Regional”, pontuou o trecho final do documento.

Caos Instaurado 

O presidente do Sindicato dos Policias Penais de Minas Gerais (Sindppen), Wladmir Dantas, esclarece que os contratos começam a vencer em janeiro de 2023. Ainda segundo ele, os agentes contratados, quando entram no sistema penitenciário, já estão cientes da data que os contratos serão exitintos. Atualmente, servem ao Estado cerca de 2 mil agentes contratados.

 

 

Fonte: Alice Brito/O Tempo

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