A Prefeitura de Formiga realizará, nesta quinta-feira (22), uma audiência pública para tratar da venda de lotes do Patrimônio Municipal. O encontro está marcado para às 19h, na Câmara Municipal.

O projeto de lei que autoriza a alienação de imóveis já deu entrada na Câmara Municipal, mas, segundo a assessoria de Comunicação da Casa, não seria votado na reunião ordinária de segunda-feira desta semana.

A venda de lotes foi uma das medidas tomadas pelo Executivo para amenizar a atual situação financeira do município, que passa por uma crise devido à falta de repasses do Governo de Minas. A dívida do Estado com Formiga já passa de R$ 3 milhões.

O objetivo da Administração Municipal com a venda dos terrenos é arrecadar dinheiro e, com isso, terminar obras inacabadas na cidade, como calçamentos de diversas ruas.
Na audiência, serão mostradas quais áreas estarão à venda.

Segundo o projeto de lei encaminhando para a Câmara, o laudo com a avaliação do preço de mercado dos imóveis será elaborado na abertura do processo de alienação e os bens poderão ser adquiridos à vista ou em até duas parcelas.

A proposta ainda informa que a alienação dos imóveis, que atualmente se encontram sem utilização, permitirá a redução do custo operacional do município com a manutenção deles e otimizará os investimentos públicos que atendam, de maneira mais eficaz, aos interesses dos cidadãos.

Neste sentido, cumpre destacar que a alienação dos bens permitirá ao município realizar três investimentos: a conclusão do Centro de Educação Infantil, no Geraldo Veloso; a execução de obras de infraestrutura nas ruas Nodge Teixeira de Lima e Frederico Soares de Souza, na Vila São Vicente, e a conclusão das obras de pavimentação das ruas Alberto Soraggi, Antônio Rodrigues Oliveira, Dom Pedro II, Isolina Cândida de Souza, José Augusto de Souza, Lucimar Vital dos Santos, São Vicente de Paula, Rua E e de outras vias de acesso ao Parque Municipal Jequitibá, como Rua 1, Coimbra, Eva de Moura Mariano, Irene Rodrigues de Faria, Margarida Corrêa Nogueira, Padre Teodoro Antônio Becker, Pará de Minas, Professora Hilária Gontijo, Rios Tietê e Vereador Celso Fernandes Souto. Estas ruas estavam em execução pela Construtora Niemeyer, que teve seu contato rescindido por não cumprir as obrigações contratuais.

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