O supervisor de segurança Hildor Henker, de 34 anos, foi morto a facadas em Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí, em Santa Catarina, após uma discussão sobre política.

Hildor, que é apoiador de Bolsonaro e estava com uma camisa de apoio ao presidente, teria sido atacado por um homem que seria apoiador do Partido dos Trabalhadores (PT).

O crime aconteceu no sábado (24). De acordo com informações divulgadas pela Polícia Militar de Santa Catarina, os dois estavam bebendo juntos quando começaram a discutir por política e questões familiares. Em meio à confusão, Hildor levou uma facada, chegou a ser socorrido, encaminhado ao Hospital Regional de Rio do Sul. Ele passou por uma cirurgia de emergência, mas não resistiu e morreu no domingo (25).

O autor do atentado, que não teve a identidade revelada, fugiu. O homem de 58 anos já tem passagens por lesão corporal e injúria.

O Instituto Nacional de Erradicação Escola e Social (Ineces), responsável pelo Centro de Atendimento Socioeducativo Provisório (Casep) em Rio do Sul, onde trabalhava Hildor, divulgou uma nota lamentando o episódio.
O supervisor atuava no Casep de Rio do Sul há três anos e era muito querido pelos colegas da unidade. O falecimento precoce de Hildo e a forma da morte também comoveram a população do município de Rio do Sul.

Outro caso

Também no sábado, em Cascavel, no Ceará, um homem de 59 anos esfaqueou outro, de 39 anos, também por motivação política. A vítima chegou a ser socorrida, mas não sobreviveu.

Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), o autor chegou a um bar perguntando quem ali era eleitor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele então partiu para cima do primeiro que se manifestou.

Fonte: O Tempo

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