Em menos de um mês, o preço médio do botijão de gás de cozinha de 13 kg aumentou 9,6% em Belo Horizonte e ficou quase R$ 11 mais caro. Hoje, o consumidor precisa desembolsar R$ 123,46 para adquirir a opção com entrega em domicílio, enquanto, na primeira semana de março, a média era R$ 112,59, segundo levantamento do site de pesquisa Mercado Mineiro, divulgado nesta segunda-feira (28).

O botijão com retirada na portaria também aumentou cerca de 10% desde o começo deste mês e sai a uma média de R$ 114,76. As altas ocorreram após a Petrobras anunciar, no dia 10 de março, o reajuste de 16,1% no valor do gás, ao mesmo tempo em que também aumentou o valor da gasolina e do diesel, que pressionam a inflação no país e o valor dos fretes.

Neste ano, o preço médio do botijão ultrapassou a barreira de R$ 100 em todos os Estados brasileiros, segundo monitoramento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e as principais lideranças do setor duvidam que ele caia desse patamar no futuro próximo. A aposta de algumas delas é que uma queda significativa possa ser experimentada somente a partir de 2023.

O cilindro de 45kg, com entrega em domicílio, custa em média R$ 467,79, aumento de 8,6%. A alternativa com retirada na portaria teve um aumento similar, de 8,9%, e custa R$ 445,54.

Diferença de preço chega a quase 50%

O Mercado Mineiro consultou cem estabelecimentos, entre os dias 22 e 24 de março, e encontrou variações de quase R$ 40 entre os botijões de 13 kg com entrega, por exemplo, que custam de R$ 110 a R$ 149, uma diferença de 35,4%. A diferença é ainda mais acentuada na opção com retirada na portaria, que varia de R$ 104 a R$ 149, variação de 43,27%.

Condomínios também precisam pesquisar, porque o cilindro de 45 kg pode custar de R$ 415, com entrega, a R$ 598, diferença de 44,1%, enquanto o preço da alternativa com retirada em domicílio varia 49,5% e vai de R$ 400,00 a R$ 598,00.

 

Fonte: O Tempo

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