O cenário político no Brasil hoje é completamente diferente de sete anos atrás, quando o país representava um problema para os grupos multinacionais que tinham investimentos aqui. Era o primeiro ano do governo do Partido dos Trabalhadores (PT), havia todo um temor com possíveis declarações de moratória, maxidesvalorizações da moeda, estatizações e mudanças de regras.
A Miga, agência de proteção de investimentos do Banco Mundial, tinha o Brasil no topo de sua lista de países que mais risco ofereciam aos investidores internacionais. O valor da exposição ao Brasil em 2003 era de US$ 826,2 milhões, o maior entre todos os mais de 50 países onde a agência tem seguros, equivalentes a 16,3% da carteira total de US$ 5,1 bilhões.
A situação agora é outra, pois, de acordo com o último balanço da Miga, referente a 30 de junho de 2009, o Brasil aparece na 7ª posição com uma exposição (gross exposure) de US$ 244,233 milhões, equivalentes a apenas 3,3% da carteira total de US$ 7,3 bilhões aproximadamente. É o valor dos projetos no país apoiados por seguros de risco político da agência.

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