A reunião da Câmara Municipal de segunda-feira (30) foi bastante movimentada. No começo da sessão ordinária, o plenário estava praticamente vazio. Estava marcada para as 16h a entrega dos títulos de Cidadãos Honorários de Formiga.
Aos poucos, a casa começou a lotar, primeiramente com a presença de duas turmas do nono ano da Escola Estadual Professor Joaquim Rodarte que, acompanhadas do professor de história, Luciano Costa Silveira, tiveram uma aula diferente sobre o regime democrático de direito.
Como havia lugares reservados para os homenageados, o espaço foi pequeno para tanta gente e muitos dos alunos não tiveram como se assentarem. Quando os homenageados e seus convidados começaram a chegar, alguns tiveram que ficar em pé. A situação se normalizou com a saída dos alunos do Joaquim Rodarte quando teve fim a reunião ordinária para o início da sessão solene de entrega dos títulos.

A reunião
Na pauta de votações da reunião de segunda-feira constavam três projetos, o que concede Títulos de Cidadania Honorária, outro que institui a Comissão permanente de Licitação no âmbito da Câmara Municipal e o terceiro que dispõe sobre a ratificação do Protocolo de Intenções firmado entre os municípios da região Centro-Oeste com a finalidade de instituir o Consórcio Intermunicipal de Saneamento.
Quando foi dar início às votações, o presidente da Casa, Reginaldo Henrique dos Santos (Dr. Reginaldo/PCdoB), propôs que apreciassem os projetos sem a leitura deles, apenas fossem lidos os pareceres e emendas para agilizar a votação, visto que a Sessão Solene já estava com praticamente meia hora de atraso.
Alguns vereadores concordaram, mas Eugênio Vilela/PV questionou o prazo de cinco minutos que o presidente concederia ao secretário de Gestão Ambiental, Paulo Coelho, para explica sobre o projeto do Consórcio Intermunicipal de Saneamento. Segundo o vereador, esse tempo seria insuficiente para tirarem todas as dúvidas, pois alegaram que não entenderam bem o projeto, apesar de todas as comissões terem dado os pareceres. O vereador José Geraldo da Cunha (Cabo Cunha/PMN) endossou o coro, o que levou a uma discussão entre os edis na frente dos convidados.
Para colocar fim ao embate, foi sugerida uma reunião extraordinária para a votação do projeto 146/2009, isso porque a Prefeitura tem o prazo até esta quinta-feira (3) para que o projeto seja aprovado, correndo o risco de perder verbas governamentais. Depois de o vereador José Gilmar Furtado (Mazinho/DEM) ter ameaçado pedir vistas ao projeto, o que traria prejuízos para o município, a extraordinária foi marcada para esta quarta-feira (2), às 20h. Na ocasião, também será votado o projeto da Comissão Permanente de Licitação da Câmara.

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