Mais uma vez, a rua Ponte Alta, no bairro Sagrado Coração de Jesus, foi cenário de uma quase tragédia.
Desta vez após uma sucessão de erros, uma carreta bitrem, da cidade de Ponta Grossa, carregada com 18 toneladas de cal, tentou subir a rua Ponte Alta e acabou ficando ?estacionada? na metade do morro na noite de sábado (30) até a tarde de domingo (1º), quando foi retirada do local por dois caminhões guincho.
De acordo com o condutor da carreta, ele havia carregado o veículo em uma calcinação próximo à cidade, porém a carga molhou e ele precisava retornar à indústria para a troca da cal.
Ao se aproximar de Formiga, ele errou o retorno do trevo e acabou entrando na cidade. Procurando saber como sairia da cidade, foi informado erroneamente, indo parar na referida rua.
Se o condutor se equivocou ao optar por subir a rua e não conseguir, se mostrou bastante hábil como motorista ao conseguir estacionar o veículo sem provocar um acidente.
Recentemente, outros dois episódios envolvendo caminhões ocorreram em Formiga. Em setembro, um caminhão carregado de bebidas perdeu os freios na mesma rua e só não causou uma tragédia maior por pura sorte, já que ao descer pela rua totalmente descontrolado bateu em uma moto, numa Kombi e só foi parar após destruir três residências. O motorista e seus auxiliares se feriram.
Na semana passada, foi a vez de uma cegonheira ser escoltada pela contramão de direção pela Polícia Militar, quando trafegava pelo centro da cidade, também por erro de seu condutor que entrou na cidade e não havia como sair, devido ao tamanho do veículo.
É notório que as ruas de Formiga e principalmente as do Centro não comportam este tipo de veículos trafegando pela cidade. Nossas ruas e cruzamentos são estreitos e com a recente mudança realizada no trânsito, ficou ainda mais difícil o tráfego para este tipo de veículo.
Existe uma Lei municipal que proíbe tal prática e bastaria apenas a instalação de placas nas principais entradas da cidade informando tal proibição aos condutores para que, em função delas eles dessem um jeito de retornarem ao ponto de origem. Mas, infelizmente, até que isso ocorra, pelo jeito, teremos mesmo que conviver com mais este perigo rondando a cidade.

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