O boletim epidemiológico de monitoramento de dengue, chikungunya e zika, divulgado na quinta-feira (10) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG) apontou que no Centro-Oeste de Minas, já são 313 casos prováveis de dengue. São 192 casos a mais que no boletim anterior. Segundo a SES-MG, foram considerados casos registrados entre os dias 1º de janeiro a 8 de fevereiro.

A pasta alertou ainda para a importância de adoção de ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, da zika e da chikungunya.

Até o momento, há oito casos prováveis de chikungunya e nenhum caso provável de zika.

Dengue

De acordo com a SES-MG, Bom Despacho tem 106 casos prováveis de dengue e é a cidade com maior número de casos na região. Em seguida, aparece em Pará de Minas com 35 casos prováveis. Veja todas as cidades:

Casos prováveis de dengue, chikungunya e zika no Centro-Oeste

CidadeDengueChikungunyaZika
Abaeté8
Arcos2
Bom Despacho106
Candeias1
Capitólio52
Carmo da Mata2
Carmo do Cajuru12
Cláudio2
Córrego Fundo-1
Divinópolis251
Dores do Indaiá1
Formiga124
Itaúna6
Iguatama5
Lagoa da Prata9
Luz2
Nova Serrana28
Oliveira2
Pains2
Papagaios9
Para de Minas35
Pimenta1
Pitangui6
Piumhi4
Quartel Geral61
Santo Antônio do Monte3
São Gonçalo do Pará18
Total31380

Fonte: SES-MG

Até quinta-feira (10), Minas Gerais registrou 3.700 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue. Deste total, 833 casos foram confirmados para a doença.

Zika e Chikungunya

Conforme a SES-MG, foram registrados 264 casos prováveis de chikungunya no Estado. Oito deles foram no Centro-Oeste. Do total, 22 casos foram confirmados. Não houve confirmação de óbito por chikungunya em Minas até então.

Com relação à zika, foram registrados 9 casos prováveis no Estado e um foi confirmado. Três dos casos prováveis foram em Formiga. Não foram confirmados óbitos pela doença em Minas Gerais até o momento.

Prevenção e alerta

Com o início do verão e da temporada de chuvas, a SES-MG ressaltou a importância da adoção de ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, da zika e da chikungunya.

Ainda segundo a pasta, ao analisar os dados, notou-se que as primeiras Semanas Epidemiológicas de 2022 não apresentam um número de casos muito elevado. Esse fator, contudo, não exclui o risco de uma epidemia neste período sazonal que iniciou em dezembro de 2021 e vai até junho de 2022.

O volume de chuvas que Minas Gerais recebeu neste mês de janeiro podem provocar muitos focos de criadouros. A coordenadora Estadual de Vigilância das Arboviroses da SES-MG, Danielle Capistrano, falou sobre o assunto.

Fonte: G1

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