Cerca de 20 municípios do Centro-Oeste de Minas devem repasses de verbas para a manutenção do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O nome das cidades em débito não foi divulgado.

O consórcio intermunicipal que administra o serviço, o CIS-URG Oeste, informou nessa terça-feira (8) que a dívida é estimada pouco mais de R$ 1 milhão e se refere a mensalidades de 2017. A situação referente a 2018 não foi divulgada.

De acordo com a assessoria do órgão, a situação foi informada aos municípios em assembleia realizada na segunda-feira (7) em Divinópolis para prestação de contas do segundo semestre do ano passado. O Samu atende 54 cidades desde junho do ano passado.

“Há municípios que estão devendo e sequer procuraram o consórcio para negociar. É preciso que haja interesse desses municípios quanto à negociação, afinal, mesmo em débito, esses municípios continuam tendo os atendimentos do Samu”, afirmou Hugo Geraldo Lopes, membro do conselho diretor.

A assessoria comunicou que o valor pendente ainda não compromete o funcionamento da unidade, mas as cidades que não quitarem a dívida podem ter o atendimento interrompido.

Em nota, o presidente do CIS-URG, Ailton Duarte, explicou que apenas somente 77% do valor previsto para 2017 foram arrecadados.

O Conselho Fiscal, o órgão que acompanha as contas do CIS-URG decidiu que será enviada uma notificação, via cartório, com a suspensão do serviço caso os gestores não entrem em contato em 30 dias para regularizar os débitos”, afirmou.

Estado

Além do repasse dos municípios, o consórcio recebe mais de R$ 2 milhões do Governo do Estado mensalmente. No entanto, a assessoria do órgão informou que os repasses de fevereiro, março e abril de 2018 estão atrasados.

(Foto: divulgação Samu)

 

Fonte: G1||

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