Um crime sem violência e que é cada vez mais comum: a clonagem de cartões de banco. É difícil encontrar quem não conheça alguém, um amigo ou conhecido que tenha sido vítima. Por isso, é preciso muita atenção na hora de usar o cartão.
Na fila para o caixa eletrônico toda a atenção está voltada para a segurança. Mas quando menos se espera, a fraude acontece. Foi na hora das compras que a dona de casa Natalina Costa de Oliveira descobriu que havia caído em um golpe. Hoje vem a lição e o medo de que a situação se repita. Um problema que ela nunca imaginava enfrentar.
O golpe é simples, mas praticamente impossível de ser identificado. Um aparelho é instalado nos locais onde é realizada a leitura do cartão. Geralmente quando o cliente descobre a fraude já é tarde demais.
É o que conta o delegado Elinton Feitosa. Dados da Polícia Civil mostram que, por mês em média, são registradas cerca de 40 ocorrências relacionadas à clonagem de cartão. E os golpistas aproveitam para fazer compras em locais onde existe grande movimento de clientes.
O prejuízo causado por este tipo de fraude já ultrapassou R$30 milhões só no primeiro semestre deste ano, segundo uma empresa especializada em prevenção de fraudes em meios eletrônicos.
De acordo com a Federação Brasileira de Bancos, alguns cuidados são essenciais. Observar se todos os caixas eletrônicos estão desligados ou em manutenção é uma delas. Se houver, por exemplo, só um equipamento funcionando, ele pode ter sido alterado pelos golpistas. E o mais importante é acompanhar os lançamentos na conta corrente e avisar o banco em caso de cobrança irregular.
O delegado disse ainda, que as pessoas que tiveram os cartões clonados devem fazer o boletim de ocorrência. Isso ajuda a polícia a traçar um perfil da ação dos criminosos. E pode ser uma garantia para que a vítima tenha o dinheiro devolvido pelo banco. Quando é comprovada a clonagem o banco reembolsa o dinheiro que o cliente perdeu.

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