Na próxima segunda-feira (22), começa o julgamento do casal Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá, acusados de matar a menina Isabella, em março de 2008. O promotor Francisco Cembranelli, responsável pela acusação, afirmou que vai levar ao júri uma maquete do Edifício London e do apartamento onde a família vivia. Segundo a acusação, pai e madrasta jogaram a criança pela janela.
Defesa e acusação já intensificaram os preparativos para o julgamento do casal, que pode durar até quatro dias e trará o depoimento de mais de 20 testemunhas, entre elas policiais, médicos legistas e peritos que trabalharam no caso. Entretanto, dois depoimentos devem atrair mais atenção – o da delegada Renata Pontes, que comandou a investigação, e o de Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella.
O advogado de defesa do casal Nardoni é Roberto Podval, que só perdeu dois dos 15 júris dos quais participou. Do outro lado está Cembranelli, que atuou em 1.077 julgamentos e ganhou mais de mil. A defesa pretende manter a tese de que o pai e a madrasta são inocentes.
No tribunal onde o casal será julgado, há seus mil pessoas inscritas para participar de júris. Neste caso, 40 pessoas foram sorteadas, 23 mulheres e 17 homens. Os 40 participam de novo sorteio e, conforme o nome é anunciado, promotor e advogado podem recusar, no máximo, três vezes. Ao final, o júri fica com sete pessoas, que decidirão sobre o destino dos réus.

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