Da Redação 

Clonazepam, Diazepam, Fenobarbital (foto). Esses são alguns dos medicamentos cobrados pela população de Formiga que, ao ir até a sede da Farmácia Municipal, é informada que, após meses, os mesmos continuam em falta nas prateleiras.

Os três medicamentos são comumente usados por pacientes do Centro de Atenção Psicossocial de Formiga (Caps), o que leva a uma segunda reclamação: o fechamento da Farmácia antes existente no centro, o que facilitava a vida dos usuários, que já saíam do Caps com os remédios.

O problema da falta desses e de vários outros medicamentos no município é recorrente e desde o início da atual gestão tem sido motivo de muitas críticas por parte da população que se manifesta, inclusive, por meio de redes sociais. Há ainda reiteradas reclamações sobre a falta de medicamentos de alto custo, cuja disponibilização a pacientes é determinada pela Justiça.

No mês de maio, a Prefeitura chegou a divulgar nota informando que a falta de medicamentos se devia ao atraso nas entregas de dois grandes pedidos feitos em março e em maio, junto a empresas fornecedoras contratadas pelo Estado e que, uma alternativa (pregão) já estava sendo estudada para sanar o problema caso a entrega dos medicamentos não fosse realizada.

No início de junho, uma nova informação foi divulgada, dessa vez sobre a chegada de medicamentos, dando início a regularização do abastecimento das prateleiras da Farmácia. Na mesma nota, a coordenadora da Farmácia Municipal, Lorena Pedrosa Gomes, disse que a pretensão era de que todos os medicamentos já estivessem à disposição da população no fim do mês e que o município faria um pregão ainda em junho para adquirir mais medicamentos.

O mês terminou, o pregão não foi realizado e a insatisfação de parte da população que precisa dos medicamentos continua.

Na segunda-feira (3), o Últimas Notícias entrou em contato com a administração para saber se há previsão para a entrega dos medicamentos adquiridos e se a administração ainda pretende realizar a compra dos remédios em falta.

Segundo a administração municipal, “explicamos que são poucos os que estão em falta e as empresas fornecedoras, escolhidas através do Estado, têm até o dia 9 deste mês para realizar a entrega. O que não for entregue até essa data, terá o empenho cancelado.

A verba remanescente desse empenho cancelado será utilizada na compra de medicamentos, que será feita por meio do registro de preço feito pela Prefeitura. Cabe explicar que, para o Município realizar a compra sem ser via o registro de preço do Estado, tem de ser apresentada uma justificativa. Neste caso, a explicação é o fato de o medicamento não ter sido entregue dentro do prazo estipulado. Por isso, é necessário esperar até o fim do prazo de entrega para a Prefeitura comprar diretamente”.

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