De acordo com dados do Conselho Nacional de Combate à Pirataria, houve um crescimento em torno de 500% na quantidade de medicamentos apreendidos pelas polícias Federal e Rodoviária Federal, passando de 3,2 milhões de unidades em 2009 para quase 18 milhões de unidades, se tornando o primeiro no ranking da apreensão dos produtos falsificados no país.
Este aumento significativo aconteceu, em grande parte, em virtude da ampliação no acordo de cooperação entre os diversos órgãos de segurança e de vigilância sanitária, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que realizam diversas operações conjuntas de combate à proliferação dos medicamentos piratas.
Considerando apenas os últimos sete anos de combate à pirataria de medicamentos, cerca de 22 milhões de unidades de medicamentos sem registro ou eficácia foram apreendidos pelos órgãos de segurança e vigilância sanitária.
A Anvisa estuda a implantação de sistemas de rastreabilidade de medicamentos com a criação de um selo de segurança para os produtos. A proposta gerou muita controvérsia quanto à tecnologia a ser implementada no país, mas em breve o órgão deve anunciar os resultados dos estudos, que deverão ser discutidos com a indústria farmacêutica e com os diversos setores da área da saúde

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