Em virtude da infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, em Formiga, a administração municipal decretou situação de emergência em saúde.

Publicado nesta sexta-feira (3), o decreto 7761 prevê a criação de um grupo Executivo ao qual competirá colocar em ação o plano de contingência, que já está na terceira fase, para o enfrentamento da anormalidade instalada. Para a efetivação das ações, a atual gestão, através da Secretaria de Saúde, sendo necessário, poderá proceder à contração temporária de pessoal pelo prazo de 180 dias, para atuar nas diversas frentes de trabalho.

De acordo com o Setor de Epidemiologia, até o dia 20 de abril foram registrados, no município, 690 notificações prováveis de dengue, sendo que diversos casos foram confirmados através de resultado positivo de exame laboratorial.

Plano de Contingência

Há em Formiga um Plano Municipal de Contingência quanto às doenças transmitidas pelo Aedes, cujo objetivo geral é evitar ocorrência de óbitos e os objetivos específicos são: fortalecer a articulação entre as áreas e serviços envolvidos no enfrentamento da dengue, chikungunya e zika vírus, além da articulação intersetorial; promover assistência adequada ao paciente com acesso ao diagnóstico e manejo clínico adequado, por profissionais habilitados e capacitados; suprir os insumos estratégicos e equipamentos necessários e sistematizar as atividades de comunicação.

De acordo com o responsável pela pasta, Leandro Pimentel, o Plano Municipal de Contingência já se encontra na última fase de enfrentamento, cuja taxa de incidência é caracterizada por 500 casos notificados ou mais e o aumento do número de internações para tratamento de arboviroses, cuja quantidade esteja acima do número de leitos disponíveis. Nesta terceira fase, são realizadas diversas ações, entre elas, solicitar apoio junto à Secretaria Regional de Saúde, mediante a realização de visitas técnicas ao município e a viabilização de abertura de nossos leitos.

Unidades Básicas de Saúde

Em Formiga, os enfermeiros que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) estão aptos para atuar em casos de demandas emergenciais, realizando os procedimentos necessários para a identificação da doença e orientação quanto aos tratamentos necessários.

Os profissionais possuem manuais e protocolos específicos para atuação nestes tipos de casos e são respaldados pelo Conselho Federal de Enfermagem e pelo Ministério da Saúde. Desta maneira, em casos de suspeita de dengue, a população deverá procurar, primeiramente, a UBS mais próxima de sua residência para que a situação seja averiguada. A seguir, o paciente será encaminhado ao Serviço de Referência da Secretaria de Saúde.

 

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