Foi aprovado na manhã desta quarta-feira (17) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) o Projeto de Lei 1.504/15, de autoria do governo de Minas, que determina o plano de carreira da educação no Estado. Cabe agora, ao governador Fernando Pimentel, sancionar o projeto, já aprovado em segundo turno com 64 votos favoráveis e nenhum voto contrário ou abstenção.

A votação foi atrasada com a negociação de três itens apontados pela presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) Beatriz Cerqueira. Segundo ela, os três itens não condiziam com os acordos realizados entre a entidade e o governo do Estado.

As mudanças tiveram de ser aprovadas pela Comissão de Administração Pública antes de serem levadas ao plenário.

A votação estava agendada para essa terça (16), mas após um pedido de vistas realizado pelo deputado Gustavo Corrêa (DEM), foi adiada. A solicitação provocou revolta entre os professores que acompanhavam a sessão.

Na manhã desta quarta, os deputados de situação e oposição  disputavam os méritos e deméritos do atraso. Coube a base aliada criticar o atraso da votação, que alegou que a situação impediu que o aumento estivesse presente já no contra-cheque do mês de julho. Os membros da oposição alegaram que graças ao pedido de vistas os erros foram identificados e corrigidos.

Na aprovação das mudanças no projeto, o deputado Rogério Correia (PT) elogiou a “mudança de postura” da oposição em relação ao aumento dos professores. Sargento Rodrigues (PDT) reclamou da postura dos presentes no plenário do dia anterior, que “atacaram injustamente o deputado Gustavo Corrêa”.

O Tempo

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