A segunda-feira (18) foi marcada em todo o país com a comemoração do Dia da Luta Antimanicomial. Em Formiga o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) realizou na manhã desta segunda-feira (18) uma passeata para marcar o dia. Cerca de 70 pessoas participaram da atividade.
Comemorado no dia 18 de maio, o Dia da Luta Antimanicomial teve como tema esse ano ?Para que não se esqueça; para que nunca mais aconteça: por uma sociedade sem manicômio!?.
Um dos lemas da passeata foi ?Manicômio Nunca Mais?. De acordo com o coordenador do Caps, Clewton Freire, o objetivo do movimento é mostrar à população os avanços feitos com a reforma psiquiátrica. ?Hoje conseguimos fazer com que os usuários se sintam bem, priorizando sua liberdade. Esse é o trabalho do Caps. É levar em consideração a autonomia, a reinserção social dos usuários pelo acesso ao lazer, fortalecendo os vínculos familiares e ao trabalho? comentou Clewton.
Outras atividades
Estão previstas ainda mais atividades da Luta Antimanicomial para esta semana. Na quarta-feira (20), ocorrerá uma palestra motivacional no Caps, às 9h, e um sarau no Museu Municipal, às 19h. Na quinta-feira (21), será realizada uma feirinha na Praça Getúlio Vargas, a partir das 9h.
Movimento da Luta Antimanicomial
O Movimento da Luta Antimanicomial se caracteriza pela luta pelos direitos das pessoas com sofrimento mental. Dentro desta luta está o combate à ideia de que se deve isolar a pessoa com sofrimento mental em nome de pretensos tratamentos, ideia baseada apenas nos preconceitos que cercam a doença mental. O movimento faz lembrar que como todo cidadão estas pessoas têm o direito fundamental à liberdade, o direito a viver em sociedade, além do direto a receber cuidado e tratamento sem que para isto tenham que abrir mão de seu lugar de cidadãos.
Por esta razão o Movimento tem como meta a substituição progressiva dos hospitais psiquiátricos tradicionais por serviços abertos de tratamento e formas de atenção dignas e diversificadas de modo a atender às diferentes formas e momentos em que o sofrimento mental surge e se manifesta.
O Movimento da Luta Antimanicomial teve seu início marcado em 1987, em continuidade a ações de luta política na área da saúde pública no Brasil por parte de profissionais de saúde que contribuíram na própria constituição do SUS. Naquele ano a discussão sobre a possibilidade de uma intervenção social para o problema da saúde mental, especificamente, dos absurdos que aconteciam nos manicômios ganhou relevância, permitindo o surgimento específico deste movimento.
Dia da Luta Antimanicomial é marcada com passeata em Formiga
Estão previstas ainda mais atividades da Luta Antimanicomial na quarta e quinta-feira.
A segunda-feira (18) foi marcada em todo o país com a comemoração do Dia da Luta Antimanicomial. Em Formiga o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) realizou na manhã desta segunda-feira (18) uma passeata para marcar o dia. Cerca de 70 pessoas participaram da atividade.
Comemorado no dia 18 de maio, o Dia da Luta Antimanicomial teve como tema esse ano “Para que não se esqueça; para que nunca mais aconteça: por uma sociedade sem manicômio!”.
Um dos lemas da passeata foi “Manicômio Nunca Mais”. De acordo com o coordenador do Caps, Clewton Freire, o objetivo do movimento é mostrar à população os avanços feitos com a reforma psiquiátrica. “Hoje conseguimos fazer com que os usuários se sintam bem, priorizando sua liberdade. Esse é o trabalho do Caps. É levar em consideração a autonomia, a reinserção social dos usuários pelo acesso ao lazer, fortalecendo os vínculos familiares e ao trabalho” comentou Clewton.
Outras atividades
Estão previstas ainda mais atividades da Luta Antimanicomial para esta semana. Na quarta-feira (20), ocorrerá uma palestra motivacional no Caps, às 9h, e um sarau no Museu Municipal, às 19h. Na quinta-feira (21), será realizada uma feirinha na Praça Getúlio Vargas, a partir das 9h.
Movimento da Luta Antimanicomial
O Movimento da Luta Antimanicomial se caracteriza pela luta pelos direitos das pessoas com sofrimento mental. Dentro desta luta está o combate à ideia de que se deve isolar a pessoa com sofrimento mental em nome de pretensos tratamentos, ideia baseada apenas nos preconceitos que cercam a doença mental. O movimento faz lembrar que como todo cidadão estas pessoas têm o direito fundamental à liberdade, o direito a viver em sociedade, além do direto a receber cuidado e tratamento sem que para isto tenham que abrir mão de seu lugar de cidadãos.
Por esta razão o Movimento tem como meta a substituição progressiva dos hospitais psiquiátricos tradicionais por serviços abertos de tratamento e formas de atenção dignas e diversificadas de modo a atender às diferentes formas e momentos em que o sofrimento mental surge e se manifesta.
O Movimento da Luta Antimanicomial teve seu início marcado em 1987, em continuidade a ações de luta política na área da saúde pública no Brasil por parte de profissionais de saúde que contribuíram na própria constituição do SUS. Naquele ano a discussão sobre a possibilidade de uma intervenção social para o problema da saúde mental, especificamente, dos absurdos que aconteciam nos manicômios ganhou relevância, permitindo o surgimento específico deste movimento.
Redação do Jornal Nova Imprensa Secom/ Associação de Volta para Casa