Nesta quarta-feira (6), por volta de 19h30, a equipe do Tático Móvel de Formiga se deslocou para a rodovia MG-050, de frente ao posto da Polícia Militar Rodoviária, para realizar a abordagem de um ônibus, onde havia três indivíduos suspeitos.
Após a abordagem, onde nada foi encontrado de irregular com os suspeitos, os militares perceberam um veículo Golf, de cor verde, com dois ocupantes, se aproximou, tendo o seu condutor e passageiro agido de maneira suspeita.
Quando os militares sinalizaram a intenção de abordar o referido veículo, o condutor deste acelerou e jogou o carro contra os militares, fugindo em seguida em alta velocidade pela MG-050.
Os policiais fizeram o acompanhamento visual, até que pudessem abordar o veículo. Durante a fuga, o passageiro do veículo jogou um objeto pela janela com a intenção de se desfazer daquele volume.
Quando o veículo adentrou em uma estrada vicinal que dá acesso à comunidade de Padre Doutor, a guarnição policial conseguiu interceptar e abordar os suspeitos. No momento da abordagem, os indivíduos tentaram fugir pelo matagal, porém, depararam-se com uma cerca de arame farpado. Ao tentarem se desviar da cerca, caíram em um buraco.
Os militares então imobilizaram os acusados e, após efetuarem a prisão dos dois homens, a guarnição retornou pelo mesmo caminho e iniciou uma varredura do trajeto percorrido, onde localizaram um invólucro de borracha, contendo em seu interior um quilo e 95 gramas de crack.
Diante dos fatos, os suspeitos foram conduzidos ao Pronto Atendimento Municipal (PAM) de Formiga para serem atendidos pelo médico de plantão. Após o atendimento, foram liberados e conduzidos para a Delegacia de Polícia Civil, onde foram repassados à autoridade policial, juntamente com a droga e demais objetos apreendidos, permanecendo à disposição da autoridade policial.
O veículo foi apreendido, sendo lavrado também auto de infrações de trânsito pela Polícia Militar Rodoviária em relação às infrações cometidas pelo condutor do veículo durante a fuga.
Um dos indivíduos apresentou uma CNH como documento de identificação e, após consulta ao Sistema de Informações da Secretaria do Estado e Defesa Social de Minas Gerais, ficou constatado que o tal documento é falso, tendo então o próprio acusado confessado ter adquirido o documento falsamente.

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