Em meio à crise financeira, 3,59 milhões de brasileiros contraíram dívidas superiores a R$ 5 mil no sistema financeiro. O dado consta de levantamento do Banco Central que mostra o comportamento do endividamento das famílias no auge da crise, entre agosto de 2008 e agosto deste ano. Entre as operações que mais cresceram estão o crédito consignado e o financiamento imobiliário.
Dados do Sistema de Informações de Crédito (SCR) mostram que, no fim de agosto, 20,83 milhões de pessoas mantinham empréstimo superior a R$ 5 mil nas instituições financeiras. O universo é 20,8% maior que o registrado 12 meses antes, em agosto de 2008.
Esse aumento do número de famílias endividadas aconteceu, na avaliação do governo, de maneira saudável, porque foram privilegiados empréstimos para o consumo e aquisição de bens e imóveis, operações que geram reflexos positivos na atividade econômica. Não houve explosão nos empréstimos mais caros, como o cheque especial e o cartão de crédito. O governo entende que essas 3,5 milhões de famílias foram, junto com as medidas de desoneração, importantes para que o Brasil reagisse rapidamente à crise financeira.

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