O fisioterapeuta Caio Quintiliano defendeu, no mês passado, a dissertação “Influência do Medo do Covid-19 sobre a Efetividade da Terapia Manual e Agulhamento Seco (Dry Needling) em Pacientes com Disfunção Temporomandibular”.

Ele concluiu o Mestrado na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Lavras (UFLA). A área de concentração é Medicina II e a linha de pesquisa é Alterações Metabólicas, Inflamação e Alimentos Funcionais.

Participaram da comissão avaliadora: Supervisor de Estágio Prof. Dr. André Carvalho Costa (Unifor-MG); Prof. Dr. Eric Francelino Andrade (Presidente da Banca – UFLA), Prof. Dr. Luciano Jose Pereira (UFLA); Profa. Dra. Paula Midori Castelo (Universidade Federal de São Paulo).

Sobre sua pesquisa, o Fisioterapeuta Me. Caio Quintiliano explicou que medidas de prevenção adotadas na pandemia da covid-19 exacerbaram em algumas pessoas transtornos psicológicos e comportamentais. Disse que, apesar do retorno gradual às atividades, muitos indivíduos, com medo de infecção, perpetuaram estados de ansiedade que influenciaram variáveis referentes à disfunção temporomandibular (DTM).

De acordo com o entrevistado, a hipótese era de que terapias manuais e o dry needling (DN) podem amenizar a dor na articulação temporomandibular (ATM) em pacientes com DTM e que essas técnicas influenciam de modo positivo desfechos psicológicos, como o medo da covid-19. Foram avaliados: os efeitos da terapia manual (TM) e DN sobre a dor, a mobilidade articular e o medo da covid-19 em pacientes com DTM.

O estudo contou com sessenta participantes com DTM miofascial distribuídos aleatoriamente em três grupos: Grupo Terapia Manual (GTM) e Grupo Dry Needling (GDN) e Grupo Terapia Cognitiva Comportamental/Controle (GCO). Eles responderam à Escala de medo da covid-19 (FCV-19S) e à Escala Visual Analógica (VAS). A mobilidade articular da mandíbula também foi analisada.

Segundo o egresso, nos pacientes tratados por quatro semanas, o escore total de medo da covid-19 diminuiu nos grupos DN e MT. “O tratamento com DN e TM proporcionou melhoras significativas na dor, mobilidade articular e medo da covid-19. A conclusão é que as técnicas de TM e DN são eficazes nos parâmetros relacionados à DTM.”

Docência
Caio Quintiliano ponderou que o mestrado abre mais portas para seu ingresso na docência universitária e propiciou conhecimento para aplicar em sua clínica, localizada em Lavras. Comentou que sempre recebeu incentivos do Unifor-MG, especialmente dos professores do curso de fisioterapia, para uma capacitação contínua.

Afirmou que os docentes orientaram sua participação no processo seletivo do Mestrado e deram dicas para se destacar como ótimo aluno no cumprimento dos créditos e na pesquisa. “O Centro Universitário de Formiga é uma Instituição de excelência que forma grandes profissionais, acompanha e valoriza o crescimento dos egressos. Sou muito grato ao Centro Universitário e aos seus professores. Obtive uma base sólida para minha carreira e uma enorme evolução no mercado de trabalho”.

Fonte: Unifor-MG

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