?Festa no gueto, pode vir, pode chegar. Misturando o mundo inteiro, vamos ver o que é que dá?. Foi nesse clima de micareta que a torcida do Cruzeiro comemorou, mais uma vez, o tetracampeonato brasileiro. Os cruzeirenses ?loucos da cabeça?, transformaram as ruas adjacentes à lagoa da Pampulha em uma grande arena de carnaval fora de época, no domingo (7). Antes mesmo de vencer o o Fluminense, de virada no Mineirão, por 2 a 1 – gols de Nilton e Marcelo Moreno; Fred abriu o marcador -, em partida válida pela última rodada do Brasileirão, a torcida celeste fez valer à mescla de trio elétrico e futebol. E, com isso, soltou novamente o grito de campeão.
Horas antes de a bola rolar no Gigante da Pampulha, os torcedores da equipe celeste acompanharam o desfile em carro aberto com os jogadores, que saíram da Toca I com destino ao Gigante da Pampulha. No trajeto, de rua em rua, o número de foliões aumentava e o colorido azul e branco dava o contorno em um dos mais belos cartões-postais do país: a lagoa da Pampulha.
Quase um mestre de cerimônias, o diretor de futebol Alexandre Mattos era o responsável, na maior parte do tempo, por agitar a galera que seguia o trio elétrico. Ele brincava com os torcedores, pedia que os presentes gritassem os nomes dos atletas, puxava conhecidos cânticos das arquibancadas e não deixava, também, de provocar o rival. ?Só não caiam para a Série B, por isso abaixem para desviar dos fios elétricos, alfinetava o rival e pedia cuidado para ninguém se machucar na rede elétrica.

A festa

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