A campanha de vacinação contra a poliomielite começa no próximo sábado (15) e, em Minas Gerais, a expectativa é de imunizar 1.161.989 de crianças de seis meses até antes de completar 5 anos. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), a dose estará disponível gratuitamente, até 31 de agosto, em mais de cinco mil postos fixos e volantes espalhados por Minas. 

Em Formiga, de acordo com Ana Carolina Castro Oliveira, do Setor de Epidemiologia, da Secretaria de Saúde,  as crianças menores de 6 meses apenas irão receber vacinação se necessário, segundo o calendário nacional de imunização.

A população estimada a participar da multivacinação no município é de 3.585 crianças e da campanha contra poliomielite é de 3.216 crianças (a meta é vacinar 95% delas).

Neste ano, é essencial a apresentação da caderneta da criança a ser vacinada, pois o profissional precisa avaliar a situação vacinal da criança antes de ela receber a vacina.

A coordenadora de Imunização da SES, Tânia Brant, explica que desde 1989 o Brasil não registra nenhum caso da doença. No entanto, a imunização é necessária, uma vez que outras regiões do mundo ainda convivem com o vírus. “Mesmo que o Brasil não tenha mais casos da doença, outros países ainda convivem com a poliomielite, principalmente na África e na Ásia. Por causa do fluxo de turistas é fundamental vacinar todas as crianças brasileiras”, afirma.

A secretaria garantiu que vacina é segura e eficaz, não havendo contraindicações. Somente as crianças portadoras de infecções agudas, com febre acima de 38ºC, com hipersensibilidade a algum componente da vacina ou que estejam em contato com pessoa imunodeprimida devem evitar a vacinação.

Campanha

Com a hashtag #VacinaPólio, a campanha de vacinação contra a doença será divulgada nas redes sociais. Além disso, o site www.saude.mg.gov.br/vacinacao foi criado para esclarecer dúvidas sobre a poliomielite.

Poliomielite

Também chamada de “paralisia infantil”, a poliomielite é uma doença contagiosa grave que atinge, principalmente, crianças de até cinco anos. A doença pode causar flacidez muscular nos membros inferiores, provocando paralisia. Nas formas não paralíticas, os sintomas mais comuns são febre, mal estar, dor de cabeça, de garganta e no corpo, vômitos, diarreia, constipação, espasmos, rigidez na nuca e meningite.

A poliomielite pode ser transmitida por secreções expelidas pela boca de pessoas infectadas, ao falar ou tossir. A infecção também pode ocorrer através do contato com fezes de indivíduos infectados, por isso a transmissão é facilitada em locais com falta de saneamento e higiene. “A única maneira de se prevenir da doença e impedir que o vírus volte a circular no Brasil é vacinando todas as crianças”, explica Tânia Brant.

 

Redação do Jornal Nova Imprensa

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