O crescimento no emprego industrial foi de 0,3% em maio em relação a abril – descontada a sazonalidade. De acordo com a pesquisa divulgada nesta quinta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse é o quinto resultado positivo consecutivo.
Quando comparada ao mesmo período do ano passado, a alta do emprego chegou a 4,2% – a quarta seguida. Segundo informou o IBGE, esse resultado é igual a taxa mais elevada da série histórica iniciada em outubro de 2004. No acumulado no ano, a alta foi de 1,9%.
Quanto ao número de horas pagas aos trabalhadores, o aumento foi de 0,3% em relação a abril, com ajuste sazonal. Sobre maio do ano passado, a taxa de 5,5% é a mais alta desde o início da série histórica. No acumulado no ano, o índice subiu 3,3%.
A folha de pagamento real dos trabalhadores recuou 0,8% na passagem de abril para maio, já descontada a sazonalidade. Em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 3,7% – quinto resultado positivo seguido. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, a taxa acumulada é de 3,8%.
Por regiões
Na comparação de maio deste ano com o de 2009, todos os locais pesquisados tiveram aumento no número de empregos. São Paulo (3,3%) foi a principal influência sobre a média global. Em seguida aparecem Nordeste (6,1%), Rio Grande do Sul (6,1%), região Norte e Centro-Oeste (5,8%), Rio de Janeiro (7,6%) e Santa Catarina (4,2%).
Especificamente na indústria paulista, as atividades que mais contribuíram para o resultado foram as de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (8,7%), têxtil (10,3%), meios de transporte (4,9%) e de alimentos e bebidas (3,1%).
No Nordeste, as principais influências foram exercidas pelos setores de calçados e couro (15,4%) e de alimentos e bebidas (7,0%). No Rio Grande do Sul, foram os segmentos de máquinas e equipamentos (14,2%) e de outros produtos da indústria de transformação (15,2%).
Na região Norte e Centro-Oeste, tiveram maior contribuição as atividades relativas a minerais não metálicos (27,3%) e alimentos e bebidas (2,8%). No Rio de Janeiro e em Santa Catarina, foram os de alimentos e bebidas (21,1%), produtos de metal (26,3%), meios de transporte (8,8%) e metalurgia básica (18,8%).
Quem mais gerou empregou
No país inteiro, ainda na comparação com maio do ano passado, 15 dos 18 segmentos pesquisados aumentaram o número de vagas oferecidas. As maiores contribuições foram dos setores de produtos de metal (8,9%), alimentos e bebidas (2,5%), máquinas e equipamentos (6,4%), calçados e couro (8,2%), meios de transporte (5,8%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (8,3%).

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