A equipe central do Programa de Intervenção Pedagógica (PIP) da Secretaria de Estado de Educação (SEE) viajará pelas Superintendências Regionais de Ensino (SREs) do Estado ao longo desta semana. Formada por 54 analistas e quatro coordenadoras de polo, a equipe se divide em duplas para visitar as SREs e escolas com o objetivo de analisar a realidade das instituições e propor alternativas para melhorar o desempenho dos alunos. As visitas às SREs têm duração de uma semana e são realizadas, pelo menos, uma vez por mês, frequência que depende do tamanho da Superintendência. Esta semana, 26 Superintendências receberão a visita da equipe central do PIP.
As analistas da equipe central trabalham em duplas e cada uma delas é responsável por uma Superintendência Regional de Ensino. Ao chegar à SRE, as analistas se reúnem com a equipe gestora, que geralmente é composta pela diretora da Superintendência e pela coordenadora regional do PIP, e detalham o cronograma de atividades que deverão ser trabalhadas durante a semana. Logo depois, elas se encontram com as analistas regionais de cada superintendência e falam sobre os trabalhos que devem ser desenvolvidos com escolas. A Secretaria de Estado de Educação prioriza aquelas instituições que têm um maior número de alunos com nível de aprendizado abaixo do recomendado. Cada dupla de analistas da equipe central visita, em média, 50 escolas por ano.
Público-alvo
O público-alvo da equipe central do PIP são estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental, isso porque o Programa de Intervenção Pedagógica visa à garantia da alfabetização dos estudantes dos iniciais do Ensino Fundamental até os oito anos. Sendo assim, durante as visitas às instituições as analistas aplicam aos alunos uma avaliação diagnóstica, para saber como está o desenvolvimento do estudante. ?Apresentamos para os alunos um livrinho e pedimos para que eles leiam para nós e escrevam em uma folha o trecho que mais gostaram. Este mês o tema que vamos levar são contos de fadas. São sempre temas mais lúdicos e prazerosos para os estudantes. Dependendo de como é a leitura e a escrita do aluno podemos perceber se ele sabe ler e escrever?, é o que afirma a analista da Equipe Central do PIP, Mariângela Bessa, uma das responsáveis pela Superintendência Regional de Ensino de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri.
Depois de visitar as salas, as analistas sentam com os professores, pedagogos e diretores da escola, mostram o número de alunos que estão abaixo do nível recomendado e apresentam um plano de atividades para que eles sigam durante um tempo determinado. Depois das orientações, o acompanhamento continua sendo feito pelas analistas regionais das SREs, que visitam as escolas semanalmente. A intervenção da Equipe Central do PIP é feita durante nove meses e sempre que as analistas retornam as SREs elas se reúnem com a equipe da Superintendência para analisar os resultados e, se preciso, propor novas ações.

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