O jornal Hoje em Dia publicou, nesta terça-feira (7), matéria sobre a falta de água em algumas cidades de Minas Gerais e que as chuvas serão insuficientes para garantir alívio aos reservatórios.
Formiga é citada na publicação. A matéria relata uma reunião de emergência, feita nesta segunda-feira (6), para discutir o que fazer em relação aos produtores que retiram água do rio Formiga, acima da captação, para irrigação.

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) já fez várias notificações por desperdício na semana passada. A vazão de água que chega à Estação de Tratamento atingiu o seu menor nível da história. Ficou decidido que a Polícia Ambiental vai fiscalizar as propriedades rurais para verificar o uso da água.
A diretora de pesquisa, desenvolvimento e monitoramento das águas do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Ana Carolina Miranda afirma que as chuvas não cobrirão o déficit do segundo ano de seca extrema em Minas. Ela estima que de agora até dezembro ?vai chover o previsto? nas principais bacias hidrográficas mineiras, mas não será o suficiente para a recarga necessária dos reservatórios.
A situação mais crítica é a do reservatório de Marimbondo, no rio Grande, na divisa com São Paulo, com apenas 11,73% da capacidade de armazenamento ? volume 82,41% menor do que o de agosto de 2013.

Já a represa de Três Marias, no rio São Francisco, tem apenas 5% do volume útil armazenado.

O rio Doce, em Belo Oriente, está com 30 centímetros de altura, quando o normal é 117 cm no período seco. Em Governador Valadares, caiu de 174 para 98 cm.

Os efeitos da seca prolongada nas bacias hidrográficas do Estado, que trazem reflexos diretos na saúde da população, estão preocupando os técnicos do Igam e da Agência Nacional de Águas (ANA), que medem as vazões dos rios Grande, Paranaíba, Doce, São Francisco, Jequitinhonha e Mucuri, além de seus principais afluentes.

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