A reportagem do New York Times, publicada no site do jornal na noite de domingo, afirma que nem o departamento de Defesa nem a Casa Branca quiseram comentar as alegações.
O jornal disse que falou com mais de seis oficiais, incluindo militares e pessoal de inteligência ainda em ação ou fora de serviço, além de políticos do governo do presidente George W. Bush.
Eles disseram que a ordem, assinada por Rumsfeld com a aprovação do presidente George W. Bush, tinha como objetivo facilitar a ação de militares americanos fora de áreas declaradas oficialmente como zonas de guerra e a curto prazo.
A autorização cobria, no total, 15 ou 20 países, resultando em ataques no Paquistão, Síria e vários outros países, disse o jornal.
Alguns foram realizados em coordenação com a Central Americana de Inteligência (CIA), e um deles foi transmitido ao vivo para o quartel-general da CIA na Virgínia por meio de câmeras instaladas na aeronave.
As fontes citadas pelo jornal também disseram que até 12 ataques haviam sido cancelados, freqüentemente para a consternação dos comandantes militares, devido à falta de evidências ou por terem sido considerados muito perigosos ou diplomaticamente explosivos.
Recentemente, os Estados Unidos realizaram vários ataques ao longo de regiões fronteiriças no Paquistão. No mês passado, tropas americanas foram responsabilizadas por um ataque no leste da Síria.

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