Na manhã desta terça feira (11), os servidores da Secretaria Municipal de Cultura, Alex Arouca e Flávia Leão, fizeram uma visita à Fábrica de Polvilho Padre Trindade. O intuito foi realizar uma entrevista, com a finalidade de cadastrar o modo de fazer polvilho daquela empresa em um inventário do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico – IEPHA/MG, relacionado aos moinhos de milho e às casas de farinha de Minas Gerais.

Esse cadastramento foi lançado pelo Instituto, em 2019, com o objetivo de identificar e inventariar os locais de produção, produtos e produtores de farinhas de milho e de mandioca, que são a base da alimentação de grande parte dos mineiros. O estudo faz parte de ações que visam reconhecer esses saberes ancestrais como patrimônio cultural do Estado.

Na Fábrica de Polvilho Padre Trindade, os servidores da Secretaria de Cultura foram recebidos por Júnio Malaquias, que é um dos atuais proprietários da empresa. O polvilho, que é produzido à base do amido da mandioca, é considerado uma farinha branca e, por isso, a fábrica formiguense fará parte do cadastro do IEPHA, que já conta com mais de 300 casas de farinhas e moinhos, espalhados por 200 municípios mineiros.

Júnio Malaquias explicou que o Polvilho formiguense conserva a tradição do “modo de fazer” de quando a fábrica foi criada, nos anos 1990. O processo de secagem é natural, feito ao sol, “isso dá maior qualidade ao produto final, que não passa por nenhum tipo de processamento químico”, destacou o empresário.

“A visita foi muito proveitosa e contribuiu para conhecermos mais os produtos locais, que guardam sabedorias ancestrais, e fazem parte de um patrimônio riquíssimo da nossa cultura alimentar mineira”, ressalta Alex Arouca, secretário de Cultura.

Foto: Divulgação/Decom

 

 

Fonte: Decom

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