Com a chegada do fim de ano, aumenta a incidência de notas falsas no comércio, de acordo com a polícia. Para evitar prejuízos, comerciantes e consumidores devem ficar atentos, principalmente em dias de maior movimento nas lojas.
No ano passado, o Banco Central recolheu cerca de 560 mil notas falsificadas, R$22 milhões em cédulas que não valem nada. No entanto, com a chegada do fim de ano, época de ir às compras, a população deve se precaver para não ser vítima de notas falsas.
É importante os consumidores, comerciantes e vendedores saberem como diferenciar a nota verdadeira da falsa, uma forma é checar a marca d´água colocando-a contra a luz ou utilizar de uma canetinha e passar sobre a nota e ver se ela muda de cor, entre outros artifícios.
No mês passado, em Ibiá, a polícia apreendeu em torno de R$995,00 em notas de R$5, R$10 e R$50,00. As cédulas estavam sendo repassadas no comércio. A suspeita que elas estavam sendo fabricadas na cidade.
O comércio em Formiga também tem sofrido com a circulação de notas falsas, já foram registradas inúmeras ocorrências. Em julho deste ano, por exemplo, os policiais encontraram com um jovem de 26 anos, além de um pedra de crack, 75 cédulas falsas no valor de R$ 20 e uma balança eletrônica. Ainda em julho, um agente penitenciário chamou a polícia porque havia efetuado um saque em um dos terminais de uma agência bancária, no valor de R$30, e quando foi efetuar o pagamento com uma nota de R$20 foi informado de que a nota era falsa. A vítima retornou até a agência bancária e foi comunicada de que o banco não poderia resolver o impasse.
Também em julho, quatro suspeitos de usarem cédulas falsas de R$100 nas cidades de Pains e Pimenta foram detidos na delegacia de Formiga. No início deste mês, dia 4 de outubro, a Polícia Militar foi chamada a comparecer em um bar no bairro Santo Antônio, onde o proprietário contou que um homem teria comprado um refrigerante e efetuado o pagamento com uma nota de R$20 falsa.
Em alguns estabelecimentos, os operadores de caixa são orientados a verificarem as notas. De acordo com o Banco Central, a maioria das notas falsas não tem marca d´água, ressaltando que a maior incidência de falsificação é nas notas de R$10 e de R$50. A fabricação de dinheiro falso pode acarretar de três a 12 anos de prisão e, para quem repassa intencionalmente, a pena varia de seis meses a dois anos.

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