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O município de Formiga apresentou queda nos números de roubo e homicídio durante os cinco primeiros meses do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).

Os registros de roubos apresentaram uma queda de -55,08%. Foram 69 roubos nos cinco primeiros meses de 2017 contra 31 no mesmo período deste ano. Já o número de homicídios registrou uma queda de -66,67%, foram três crimes em 2017 contra 1 em 2018.

Também houve queda nos números em Minas Gerais. Os dados da Sesp mostram redução de 63,9% nos crimes violentos de janeiro a maio deste ano, em comparação com o mesmo período de 2017.

Nos primeiros cinco meses do ano passado foram registradas 52.459 ocorrências contra 35.253 neste ano. As estatísticas mostram uma queda de 32,8% no número de roubos e 21,1% no número de homicídios. Dados do Observatório de Segurança Cidadã da Sesp mostram que, no interior, 80,6% dos municípios do Estado não tiveram registro deste tipo de crime ou mantiveram/reduziram os índices.

Das 12 estatísticas de criminalidade monitoradas, nove estão em queda: homicídio tentado e consumado, estupro tentado e consumado, roubo, sequestro e cárcere privado, extorsão, lesão e furto. Estupro de vulnerável tentado e consumado e extorsão mediante sequestro registraram alta no período.

Apenas em Belo Horizonte, a diminuição chega a 35%, os registros caíram de 18.033 para 11.725.

Entre as cidades do interior com reduções percentuais de destaque no número de registros de homicídio está Uberlândia, no Triângulo (-54,17%). Em segundo lugar está Sete Lagoas, na Região Central (-44,44%).

Quando a avaliação é do registro de roubos, Sete Lagoas também aparece em boa posição, com a maior variação de queda: -47,31%. Nova Serrana, no Território Oeste, também decresceu nas estatísticas deste tipo de crime (-41,38%).

Para o comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Helbert Figueiró de Lourdes, a redução dos crimes violentos é resultado de “estratégias e investimentos que estão sendo feitos em segurança”.

Para o comandante, o aumento do número de apreensões de armas pela Polícia Militar também tem contribuído de forma expressiva para a redução dos homicídios, bem como dos crimes contra o patrimônio. “Nosso trabalho pauta-se em uma polícia de proximidade, com estratégias modificadas diariamente para garantir mais segurança para a população”.

O delegado-geral, Carlos Capristrano, superintendente de Investigação e Polícia Judiciária da Polícia Civil de Minas Gerais, também reitera que a redução significativa da criminalidade violenta no Estado é fruto da soma do empenho de todos os atores da Segurança Pública em Minas Gerais.

“No caso específico da Polícia Civil, a gestão atual tem investido em inteligência, integração com as demais agências do sistema criminal, assim como com as Polícias Civis de outros Estados. O objetivo é a desarticulação de organizações criminosas, tornando a investigação criminal qualificada e ágil e proporcionando um aumento das taxas de elucidação e responsabilização dos cidadãos infratores”.

A apuração de homicídios alcançou 55% em 2017, enquanto a média no país é menos da metade: 25%. A interlocução e integração entre as polícias, Ministério Público e Justiça também têm trazido celeridade e otimização do sistema de segurança como um todo.

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